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Comércio apresenta queda no índice de inadimplência em Santa Cruz

No País, de acordo com o Dieese, devem ser injetados R$ 291 bilhões com o benefício

Os números da inadimplência no comércio de Santa Cruz do Sul registraram melhora nos últimos meses de 2022, conforme um levantamento do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas). O índice atual de contas em atraso no município é de 26,45%, abaixo da média estadual (29,63%) e nacional (29,04%). Além disso, houve aumento no número de devedores que buscaram quitar parcelas vencidas e um pequeno recuo na busca por crédito pelo consumidor.

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Conforme a coordenadora do Serviço Central de Proteção do Crédito (SCPC) do Sindilojas Santa Cruz do Sul, Gicele Fernandes de Arruda, as exclusões, ou seja, o acerto de contas em atraso, tiveram alta de 35,15% na comparação com os meses de dezembro de 2020 e 2021. Segundo ela, esse resultado é um provável efeito da geração de empregos, sobretudo os formais, o que se refletiu em um número maior de trabalhadores com a possibilidade de recebimento extra de recursos, como o 13º salário.

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A procura por crédito nos estabelecimentos comerciais (quantidade de consultas realizadas pelas empresas) também apresentou uma leve queda de 1,68%. O mesmo recuo foi percebido no percentual de clientes com um ou mais registros de inadimplência verificados no momento da busca pelo crédito, com retração de 7,74%. Houve baixa de 19,88% no número de inclusões de inadimplentes na base de dados das associadas da entidade em relação ao mesmo período de 2021.

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Há ainda outras informações relevantes, como a média de rendimento dos inadimplentes no município, que passou de 0,5 a 1 salário mínimo para 1 a 2 salários mínimos. As mulheres se mantêm com mais dívidas vencidas. Chama a atenção ainda a mudança de perfil, visto que a faixa etária média dos devedores passou dos 30 a 34 anos para 65 a 77 anos.

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Em nível estadual, conforme os dados da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, são 2,65 milhões de pessoas negativadas no Rio Grande do Sul. Somente entre novembro e dezembro, 18.813 gaúchos entraram nesse grupo. Na análise do economista-chefe da instituição, Oscar Frank, as dívidas ficaram mais caras em função do aumento da taxa básica de juros (Selic). Ainda assim, o impacto foi reduzido com a queda do desemprego, retomada da massa salarial real dos trabalhadores, intensificação das transferências de renda oriundas de programas governamentais e cortes de impostos.

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