As lojas já começaram a expor produtos para decoração das festas de final de ano e oferecer opções de presentes para a época, que é, por tradição, a responsável por garantir o maior movimento do comércio. Serão as primeiras festas de Natal e de réveillon depois que a vacinação começou, em janeiro deste ano. Por isso, a expectativa é de que agora, em 2021, as vendas devem superar as de 2020 ou ao menos manter-se em ritmo positivo.
O presidente do Sindilojas Vale do Rio Pardo, Mauro Spode, comenta que tudo leva a crer que o Natal será melhor do que no ano passado. “O avanço na vacinação é um ponto determinante para essa projeção. O aumento da inflação pode prejudicar essa estimativa, mas lembro que levamos uma vantagem em relação aos outros centros. Isso se percebe principalmente aos sábados, quando recebemos muitos consumidores da região”, destaca.
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Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, Ricardo Bartz, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Sul, disse que a entidade deve coletar informações em uma pesquisa junto aos comerciantes até o final da próxima semana. Porém, também acredita em uma retomada. “De modo informal, já se percebe clara e nitidamente um cenário de otimismo instalado, tanto na expectativa de vendas quanto no movimento de contratações para as vagas temporárias que costumam acontecer neste período”, afirma.
De encher os olhos
São tantas as opções que é difícil escolher quais itens levar para a decoração natalina. Na Oba Oba, por exemplo, há um cômodo inteiro dedicado a expor especialmente produtos para decorar a casa nesta época do ano. A proprietária da loja, Marilene Aguiar Pacce, acredita que, na comparação com 2020, as vendas devem apresentar aumento. “As pessoas estavam mais isoladas, não podiam fazer eventos com a família. Então, neste ano acho que se terá um incremento justamente porque as pessoas poderão se reunir novamente. Acredito que vão investir mais em decoração”, considera.
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No ramo dos presentes, a Arty Casa tem variadas opções. De acordo com a proprietária, Marcia Parnow, nestes meses em que as temperaturas começam a subir, o forte é a venda de itens para uso na piscina e na praia, como cadeira, boia, guarda-sol e colchão inflável. Entretanto, a empresária acredita em um cenário estável, parecido com 2020. “Em setembro e outubro, a gente vendeu uns 20% a menos do que nos meses anteriores. Mas estamos com a loja preparada com os produtos da linha verão. A expectativa é de que esses sejam alguns presentes para o Natal, já para aproveitar o momento.”
Carlo Tomazzoni, proprietário da Fácil Home Center, que tem itens para decoração e para presentear, também mantém uma perspectiva de que as vendas devem se igualar às do ano passado. “Em 2020 se teve uma particularidade de as pessoas não viajarem, ficaram mais em casa. Então, até foi bom, porque acabaram investindo e comprando mais coisas para dentro de casa. Percebo que, para compensar agora, com as pessoas viajando mais, os clientes vão se preocupar em comprar coisas para veraneio”, salienta.
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