Correção: das 10h26 às 19 horas, o Portal Gaz informou que o acordo já estava definido. No entanto, após a publicação da matéria, houve um impasse que adiou a assinatura. O texto foi atualizado.
Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, 28, o Sindicato dos Comerciários decidiu assinar o acordo para abertura das lojas no fim do ano. O documento prevê funcionamento normal entre os dias 2 a 6, 9 a 13 e também nos dias 16, 17, 26, 27 e 30 de dezembro. Nos sábados, até as 17 horas, nos dias 7, 14, 21 e 28. Já até as 22 horas nos dias 18, 19, 20 e 23. Nos dias 24 e 31 até as 17 horas. As lojas ficam fechadas nos domingos dos dias 1º, 8 e 29. Já nos domingos 15 e 22, o comércio abre as portas das 16 às 22 horas. Nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, os estabelecimentos não abrem.
No entanto, em função de um impasse relacionado à terça-feira de Carnaval, a assinatura foi adiada até que se chegue a um acordo. Conforme nota divulgada pela Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz e Região, foi aprovada a proposta de calendário e da Convenção Coletiva 2019/2020.
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“Surgiu um impasse em torno da redação do acordo, o que impede a assinatura do mesmo. Enquanto isso não for resolvido, não há previsão de assinatura entre o Sindicato dos Comerciários e o Sindicato patronal (Sindilojas). Obviamente, os acordos só passam a vigorar a partir da data de assinatura”, diz o texto.
Segundo o presidente do sindicato, Afonso Schwengber, ainda ficou definido que o aumento do piso, hoje de R$ 1.350, será mais a inflação e 1,15%, além de mais R$ 83 de trabalho aos domingos e R$ 16,50 de lanche. As demais definições serão acordadas entre janeiro e fevereiro. “É um direito do consumidor pesquisar e fazer as compras com tranquilidade. Tentamos fazer esse acordo com antecedência, pois interessa a nós e aos consumidores, já que o final de ano sempre tem demanda”, disse Schwengber.
Sobre a folga na terça-feira de Carnaval, Afonso disse em entrevista à Rádio Gazeta na tarde desta terça-feira que o setor entende que o comércio enfrenta dificuldades e precisa vender, mas “não conceder é uma falta de respeito com os comerciários. Nós cedemos em várias outras coisas, como os dois domingos, que sempre era só um. Não consigo entender eles terem esta postura neste momento, espero que eles voltem atrás”.
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