Santa Cruz do Sul

Comerciantes reclamam de mau cheiro e descarte incorreto de lixo em contêineres na Borges de Medeiros

Comerciantes da Rua Borges de Medeiros, na quadra entre a Marechal Floriano e a Marechal Deodoro, estão incomodados com os contêineres de recolhimento automatizado de resíduos orgânicos e materiais recicláveis.

As principais queixas dizem respeito ao lixo que fica espalhado pelo chão após a ação de catadores informais e também ao mau cheiro exalado pela decomposição dos resíduos orgânicos, situações que incomodam os clientes e prejudicam a atividade comercial. Eles pedem que a Prefeitura posicione os equipamentos em outro ponto da via para evitar transtornos.

LEIA TAMBÉM: Reciclar: o ressignificar do lixo para reduzir os impactos ambientais

Publicidade

Proprietário da Go Coffee, o empresário Leano Jensen diz que os problemas ocorrem desde a inauguração do estabelecimento, em novembro do ano passado. Segundo ele, o chorume resultante da decomposição vaza do contêiner e escorre pela sarjeta, provocando um cheiro forte e desagradável.

“Tivemos que colocar uma cortina de ar na porta para minimizar a entrada do mau cheiro. Além disso, tem a questão das moscas que são atraídas.” Afirma ainda que, em decorrência dessa situação, muitos clientes desistem de consumir os produtos nas mesas do lado externo da loja.

Também empreendedora do local, Mariane Castagnino pede ainda a conscientização da população. Ela relata que muitas pessoas deixam os sacos de lixo no chão, ao redor do contêiner, facilitando que, muitas vezes, eles se rasguem e acabem espalhados pela rua e pela calçada.

Publicidade

LEIA TAMBÉM: Prefeitura reconhece desafios sobre coleta seletiva, mas garante estar empenhada

“A gente chama a atenção da vizinhança quando vê acontecendo, tem melhorado nesse aspecto.” Outro ponto é que durante a madrugada, sobretudo na segunda-feira, moradores de rua e catadores entram no equipamento à procura de comida ou de recicláveis e deixam resíduos na calçada.

“As meninas da Prefeitura até recolhem o grosso antes de varrer a Rua Marechal Floriano, mas, mesmo assim, fica muita sujeira que elas não conseguem recolher.” Sobre o cheiro fétido, ela diz que uma equipe da Prefeitura costuma lavar o chão periodicamente, mas salienta que essa ação deveria ser diária. “Acredito que isso precisa ser discutido, porque, com certeza, não acontece só aqui. A ideia desse sistema é boa, mas ainda falta educação ambiental para a população.”

Publicidade

LEIA TAMBÉM: Descarte irregular de lixo no Trevo do Bom Jesus volta a mobilizar equipes da Prefeitura

Mariane observa ainda que reposicionar os contêineres não é a solução, pois se estaria somente transferindo o transtorno para outro local. “Mais para baixo na quadra tem os pubs e os restaurantes. Se colocar lá, são eles que vão começar a reclamar, e com razão.” A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade informou que está ciente e estuda intervenções para acabar com o problema.

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS NO PORTAL GAZ

Publicidade

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

Share
Published by
Carina Weber

This website uses cookies.