As comemorações dos 172 anos de imigração alemã em Santa Cruz do Sul continuam com a programação do fim de semana, promovida pela Associação dos Moradores do Bairro Linha Santa Cruz (Amorlisc), Rotary Club, comunidades católica e evangélica e Associação Esportiva Linha Santa Cruz, com apoio da Prefeitura. Neste sábado, 18, a Taça Imigração será encerrada com o duelo entre as duas primeiras comunidades de colonizadores: Linha Santa Cruz e Rio Pardinho. A partida será transmitida no canal do YouTube do programa Deixa que eu chuto, da Rádio Gazeta FM 107,9.
No domingo, 19, as atividades estarão concentradas no pavilhão da Comunidade Católica de Linha Santa Cruz. Após um culto ecumênico na Igreja dos Santos Mártires das Missões, os participantes irão disputar jogos tradicionais da cultura germânica até a hora do almoço, preparado por Paulo Fröhlich e equipe.
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O valor é R$ 35,00 e o ingresso pode ser adquirido na Subprefeitura, na MM Presentes e na Imobiliária Linha Santa Cruz, além do escritório contábil Fröhlich (Avenida Prefeito Orlando Oscar Baumhardt, 427). O contato é o 3715 2689.
Segundo o coordenador Paulo Trinks, a intenção é cultuar o legado dos imigrantes, que constituíram as primeiras comunidades na região na metade do século 19. “Estamos resgatando algumas coisas e mantendo aspectos da cultura alemã”, comenta.
Uma iniciativa para promover o turismo será a implantação do Parque Temático do Imigrante, em um terreno de 9 hectares da Granja Municipal. Na área da subprefeitura, um memorial da imigração será feito no ano que vem, para preservação histórica.
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No fim da tarde de quinta-feira, 16, dois carvalhos foram plantados na Granja Municipal. A árvore é simbólica, por ser admirada pelos germânicos e pelo significado bíblico. Os antepassados são comparados ao carvalho, de raiz profunda, que renasce mesmo sendo cortado. Por essa característica, há registros de árvores dessa espécie em Israel com mil anos e 40 metros de altura.
Paulo Trinks explica que o carvalho – Eiche em alemão – é o mais recomendado para produção de barris com o objetivo de envelhecimento de bebidas alcoólicas. Na Idade Média, as suas folhas eram utilizadas para a confecção de coroas da nobreza.
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