A comunidade regional que trafega pela RSC-287 poderá acompanhar em breve a construção de uma das principais estruturas viárias que integram o projeto de duplicação da rodovia. Trata-se do novo viaduto no trevo do Gaúcho Diesel, localizado no entroncamento da RSC-287 com a BR-471, em Santa Cruz do Sul. A obra, que já está em andamento, promete transformar a dinâmica do trânsito na área urbana do município. Atualmente, a construção está na fase de fundações, mas em pouco tempo a comunidade poderá observar a estrutura sendo erguida.
O diretor-geral da Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, em entrevista nessa quinta-feira, 19, ao programa Radar da Rádio Gazeta 107,9 FM, informou que em todo o trecho haverá a duplicação da pista principal e a implantação de uma via marginal em cada lado. No trajeto, haverá a construção de uma estrutura inferior que permitirá a passagem embaixo da rodovia principal dos veículos procedentes da Avenida Independência e que seguem em direção a Rio Pardinho ou Santa Maria.
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No interseção com a BR-471, conhecido como trevo do Gaúcho Diesel, a RSC-287 terá uma elevada, semelhante à existente no Trevo do Fritz e Frida. Abaixo haverá uma rotatória similar à atual para permitir o ingresso dos veículos entre a 287 e a 471. As passagens laterais darão acesso também à Avenida Independência. A construção das marginais já está em andamento e busca eliminar a sinaleira para quem hoje trafega no sentido Sinimbu-Santa Cruz pela Avenida Independência. Isso exigirá o acesso pela rotatória sob o futuro viaduto do Gaúcho Diesel.
O objetivo da intervenção é melhorar a mobilidade viária e garantir mais segurança para os motoristas. Os pedestres que usarem o trecho contarão com uma passarela, que será instalada nas proximidades da atual sinaleira. O viaduto do Gaúcho Diesel não será a única grande intervenção naquela área. Motoristas que trafegarem pela Avenida Independência em direção a Rio Pardinho acessarão uma via marginal à direita e, posteriormente, passarão por baixo de outra elevada, que será construída nas imediações do atual acesso à Floricultura Paisa Mundy, no Bairro Renascença.
Assim como no Gaúcho Diesel, a rodovia será elevada, enquanto uma rotatória abaixo dará acesso à RSC-471, que conecta a Rio Pardinho e Sinimbu. Os investimentos na duplicação, implantação do conjunto de melhorias e a entrega da pista antiga totalmente recuperada neste ponto de Santa Cruz, conforme Conterato, totalizarão cerca de R$ 50 milhões. Conforme o diretor-geral da Rota de Santa Maria, as obras vão trazer melhoramentos significativos na fluidez do trânsito e na segurança dos usuários.
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“Estamos certos de que essa obra irá reduzir os pontos de conflito e trará benefícios para todos os usuários da rodovia”, afirma. A expectativa da concessionária é que as intervenções sejam concluídas até 2025.
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Desvios
Um dos desafios da concessionário no período de execução das obras, conforme o diretor-geral da Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, será a organização do trânsito no trecho. Ele observa que no momento há uma etapa crítica dos serviços, com detonações de rochas para viabilizar o alargamento da plataforma e a duplicação no quilômetro 101 e 102, logo abaixo da Avenida Melvin Jones.
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O trabalho ocorre de forma controlada para fazer apenas dois ou três bloqueios por semana, por cerca de uma hora. Conterato afirma que o objetivo é fazer sempre o desvio de tráfego para minimizar os bloqueios totais ou com o sistema Pare e Siga, embora em alguns momentos seja necessário.
O diretor-geral destacou que as obras ocorrerão por etapas. Dessa forma, haverá a construção das vias marginais no trecho do entroncamento com a BR-471 e com a Avenida Independência. Depois dessa parte concluída, o tráfego pela pista principal será desviado para as novas passagens para a execução da estrutura prevista no plano de duplicação.
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O projeto
- Vias marginais previstas no km 104+400 ao 104+900 em ambos os sentidos.
- Passarela de pedestres no km 104+230.
- Implantação de uma passagem inferior no km 103+540.
- Implantação de viaduto na intersecção com a BR-471, no km 104+600, mantendo os movimentos do dispositivo existente em nível, atendendo de maneira superior aos movimentos do local.