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Rio Pardo

Começa a articulação para preservar solar centenário

Foto: Otto Tesche Gazeta do Sul

Prefeito entregou ontem as chaves do prédio histórico aos integrantes da associação

Com o recebimento das chaves do prédio, a Associação de Amigos do Solar do Almirante (Aasa) inicia agora nova etapa para manter de pé a edificação mais antiga de Rio Pardo, construída em 1790, e com as portas fechadas há mais de três anos. O grupo, atualmente integrado por 12 mulheres da comunidade, começa a articulação para viabilizar as intervenções para atacar os problemas no telhado e infiltrações na parede do lado leste. Após vencer essa etapa, o próximo passo será um estudo mais qualificado para o uso da construção.

Fundada em 17 de janeiro deste ano, a associação obteve no dia 5 de novembro a cessão de uso provisória do imóvel da Superintendência do Patrimônio Histórico da União. Ontem, o prefeito Rafael Reis Barros entregou às integrantes da entidade as chaves do prédio que abrigou durante muitos anos o Museu Municipal Barão de Santo Ângelo. “Que esta atitude contamine Rio Pardo para que mais pessoas abracem a luta pela preservação do patrimônio histórico”, disse Barros.

O prefeito destacou que a administração municipal buscou soluções com a Superintendência do Patrimônio Histórico da União para o restauro do prédio. Relatou que o município propôs a elaboração do projeto e a execução das obras, mas não obteve êxito para a obtenção de recursos da União para os serviços. Mesmo com o cessão de uso do prédio agora concedida à Aasa, Barros garantiu que a Prefeitura arcará com o custo do fornecimento de energia elétrica, água e serviços de alarme até a entidade ter condições de assumir os custos.

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A presidente da associação, Patricia Boeira da Fontoura, destacou que o trabalho da entidade começou há um ano, mas a sua história se inicia agora, com a união de esforços pela preservação do patrimônio histórico do Rio Grande do Sul. A partir de agora, o grupo buscará apoio para atualizar a patologia da construção e a estimativa do valor necessário para manter a estrutura de pé. O prédio é tombado pelo patrimônio histórico estadual. A arquiteta Vera Schultze, que integra a associação, afirma que um dos primeiros passos será obter o tombamento pelo patrimônio histórico da União para viabilizar o encaminhamento de projetos para obter recursos via leis de incentivo à cultura do governo federal.

Mobilização
A ideia é chamar a comunidade para colaborar, fazer eventos, rifas e projetos para obter os recursos necessários para a reforma do Solar Almirante Alexandrino. A presidente da associação, Patricia da Fontoura, explica que o objetivo é restaurar o prédio em etapas, contando com o apoio do poder público e da iniciativa privada, para que possa se tornar um espaço autossustentável, em condições de abrigar atividades culturais e artísticas. “Queremos unir a coletividade para que cada pessoa que ama a história se sinta dono do prédio”, disse.

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