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ESTREIA

Com um show de efeitos visuais, Matrix faz leitura acurada dos meandros da automação

Há mais de duas décadas, em 1999, ainda na reta final do século passado, um filme então lançado constituiu um divisor de águas para o cinema. A receptividade foi tamanha que Matrix, a produção em questão, se tornou uma das maiores bilheterias mundiais naquele ano. E alimentou a continuação, com uma segunda e terceira sequência. E agora com uma quarta produção para essa franquia, com a chegada aos cinemas, na quarta-feira, de Matrix resurrections. A direção segue na mão da cineasta Lana Wachowski, que assinou o original em parceria com sua irmã Lilly. E o casal de protagonistas igualmente continua em cena, o ator Keanu Reeves no papel de Thomas Anderson/Neo e a atriz Carrie-Anne Moss como Trinity.

O enredo da quarta produção da série trabalha justamente com os efeitos das duas décadas decorridas desde o original. No primeiro, um jovem programador era atormentado por pesadelos nos quais se via preso a cabos ou manipulado por computadores (qualquer semelhança com os tempos atuais pode ser só mera coincidência). Ao longo da trama, ele descobrirá que é vítima da Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas.

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As duas continuações (ambas de 2003, ainda sob direção conjunta das irmãs Wachowski, e sempre com o casal Reeves/Carrie-Anne contracenando) exploraram essa ameaça do sistema automatizado ou computadorizado sobre a sociedade. Até então se chegar ao contexto contemporâneo. Nesse caso, Thomas A. Anderson (Reeves) tenta levar uma vida normal, pacata, em São Francisco, na Califórnia, cenário real que constitui o pano social da série. Como ele segue tendo algumas visões estranhas e lampejos de ameaças, recorre a um terapeuta, que lhe prescreve remédios a fim de conter essas percepções. Em dado momento, se depara com uma mulher muito parecida com a Trinity (Carrie Anne-Moss), sua companheira das peripécias no passado.

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Mas ele acabará se deparando com um contexto em que a Matrix volta a aterrorizar, tanto a ele próprio quanto à humanidade como um todo. E o sistema interligado inclusive se tornou mais complexo e ameaçador com a passagem dos anos, tendo incorporado as inovações do universo digital das duas primeiras décadas do século 21. Assim, na condição de Neo, volta a se unir a um grupo de rebeldes a fim de tentar livrar a humanidade da Matrix quando ela assume um dos perfis mais perigosos e nefastos de todos os tempos.

Com um show de efeitos visuais, e leitura ainda mais acurada dos meandros da automação e da automatização, o filme confronta o espectador com uma peça de ficção, mas que cada vez mais faz desconfiar que tudo ali pode ser bem real. Quem garante?

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