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Com tendência de alta nos casos em 2022, Estado emite alerta para a dengue

A Secretaria da Saúde (SES) emitiu nessa sexta-feira, 25, um alerta epidemiológico sobre a dengue. “Os dados epidemiológicos apontam para um aumento de casos de dengue este ano em relação ao ano passado, tanto de notificações quanto de confirmações. A tendência é seguir até mais ou menos junho, que é o período sazonal da doença”, falou o biólogo do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Jáder Cardoso, durante reunião do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE) Arboviroses, ocorrida na sexta-feira, 25.

O Rio Grande do Sul registrou até o momento, em 2022, 2.252 casos confirmados de dengue, entre eles 2.031 autóctones (contraídos no próprio território de residência). As regiões do Estado mais críticas são as pertencentes às Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) 1ª (Porto Alegre), 2ª (Frederico Westphalen) e 16ª (Lajeado). 193 municípios gaúchos notificaram casos suspeitos. Foi confirmada uma morte por dengue, em Chapada, e seis outros óbitos estão em investigação por dengue.

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De chikungunya, foram confirmados 11 casos, 10 deles autóctones. As confirmações se concentram, principalmente, no município de Água Santa, na região de Passo Fundo, 6ª CRS. Em relação à zika foi confirmado, em 2022 até o momento, um caso considerado importado (contraído fora do território gaúcho), em Encantado. Febre amarela não registrou nenhum caso confirmado em humanos, apenas casos em primatas não-humanos, o que evidencia a circulação do vírus e a necessidade da vacinação.

O documento é voltado para os profissionais de saúde, com orientações sobre como lidar com casos suspeitos dessas doenças e sensibilizar a classe médica para o diagnóstico. “Quando os pacientes chegam aos serviços de saúde com sintomas gripais é preciso avaliar não apenas a possibilidade de coronavírus, mas também arboviroses como a dengue”, falou a diretora do Cevs, Cynthia Molina Bastos.

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Na próxima semana, os municípios irão receber capacitação do Cevs com apoio do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS) e serão estimulados a realizarem mutirões de limpeza. O objetivo é reduzir os criadouros de mosquitos causadores da dengue Aedes aegypti. “Os mosquitos se valem de resíduos sólidos que podem manter água parada para se reproduzirem”, explicou Jáder. “Cada município, cada território tem suas particularidades. O combate do mosquito deve ser realizado nos municípios”, concluiu a diretora Cynthia. O alerta emitido diz que os municípios não devem aguardar a confirmação de um caso para tomar as medidas sanitárias e ambientais cabíveis, mas sim, agir logo na ocasião da suspeita.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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