A seleção brasileira vai entrar em campo para enfrentar o bom time do Equador às 18 horas desta quinta-feira, 27, em Quito, em clima de testes. Já classificada para a Copa do Mundo do Catar, a equipe de Tite não carregará mais o peso de buscar a vaga, mas alguns jogadores estarão sob pressão para conquistar de vez o treinador ou ao menos manter a esperança de serem chamados para os últimos jogos das Eliminatórias, em março.
Esse é o caso de Philippe Coutinho. O meia vive um dos seus piores momentos da carreira no futebol europeu. Acostumado a jogar nos grandes time do continente, ele deu um passo atrás neste ano ao ser emprestado ao Aston Villa, equipe mediana da Inglaterra.
Coutinho vem sendo contestado desde que chegou ao Barcelona em 2018. Sem espaço na equipe catalã, foi emprestado ao Bayern de Munique, onde também não conseguiu se firmar. De volta ao Barça em 2020, sofreu uma lesão no joelho esquerdo que abreviou sua temporada. No ano passado, recuperado fisicamente, ganhou nova chance num time que lamentava a saída de Lionel Messi e apostava em jovens da base e em contratações de custo-benefício duvidoso.
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Mesmo com o time espanhol em frangalhos tecnicamente, o brasileiro amargava o banco de reservas até ser transferido para o Aston Villa, onde fez boa estreia no dia 15 deste mês, até com gol. “Acredito na qualidade dele. Falando de maneira mais ampla, do espectro social, humano, eu sei todo lado humano de investimento dele, desafiador, de recuperar da lesão”, comentou Tite.
O treinador indicou que o jogo desta quinta será um grande palco para Coutinho mostrar o que sabe. As circunstâncias são favoráveis para o meia. A seleção não terá Neymar, machucado, nem Lucas Paquetá, suspenso, para ofuscar seu desempenho em campo. Por outro lado, a pressão será grande. Coutinho vai substituir justamente Paquetá, um dos melhores jogadores da seleção nos últimos meses. Principal armador da equipe, o meia também será decisivo por conta da expectativa do treinador para encarar a altitude de 2.850 metros de Quito.
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Melhor seleção destas Eliminatórias depois de Brasil e Argentina, o Equador ocupa o terceiro lugar da tabela, ainda em busca da classificação, e vinha embalado até ser prejudicado pela nova onda de casos da pandemia. Ao todo, 15 jogadores do elenco equatoriano contraíram Covid-19 neste mês. E o atacante Angel Mena está machucado.
Os equatorianos somam 23 pontos em 14 jogos. Mesmo se vencerem o Brasil, ainda não conseguirão confirmar a vaga na Copa. A seleção de Tite lidera a tabela com folga, com 35 pontos, contra 29 dos argentinos. As duas equipes têm um jogo a menos na classificação por causa do clássico não finalizado em São Paulo, em setembro do ano passado.
Estádio Casa Blanca – Quito
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Quinta-feira, 27 de janeiro, 18 horas
EQUADOR
Domínguez; Preciado, Félix Torres, Hincapié e Estupiñán; Carlos Gruezo, Alan Franco, Moisés Caicedo e Plata; Enner Valencia e Michael Estrada.
Técnico: Gustavo Alfaro
BRASIL
Alisson; Emerson Royal, Éder Militão, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred e Philippe Coutinho; Raphinha, Matheus Cunha e Vinicius Junior
Técnico: Tite
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Arbitragem: Wilmar Roldan (Colômbia)
TV: RBS TV e Sportv
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