Em parceria com uma empresa paulista, a Souza Cruz descobriu um método para acabar com o problema ambiental gerado quando o cigarro termina. O filtro do cigarro, também chamado de bituca, pode ser reciclado e transformado em papel. O processo será apresentado à imprensa nesta segunda-feira, 11, em visita guiada à fábrica em Suzano, interior paulista.
De acordo com a chefe de comunicação corporativa da Souza Cruz, Regina Maia, a intenção é evitar que as bitucas sejam deixadas no meio ambiente. Por conta disso, a empresa firmou uma parceria com a Poiato Recicla, que funciona na cidade de Votorantin, também no interior de São Paulo.
Durante a Oktoberfest, a Souza Cruz realizou uma ação de conscientização para o descarte correto da bituca. No parque, foram espalhados coletores de bitucas. Além disso, nos dois desfiles temáticos, foi distribuído material de divulgação para o descarte correto. No fim da festa, haviam sido recolhidos quase 80 mil filtros usados.
LEIA MAIS: Souza Cruz faz ação de conscientização na 35ª Oktoberfest
Publicidade
Depois de passar por um tratamento químico, a fibra da bituca se transforma em papel, que então é utilizado na confecção de blocos de anotações e flores de papel. Para cada folha do bloco são necessárias oito bitucas. Já para a confecção das flores artesanais, a quantidade é bem maior.
A Gazeta Grupo de Comunicações acompanha a visita guiada à fábrica. A reportagem irá produzir conteúdo para o jornal Gazeta do Sul, para o Portal Gaz e para a Rádio Gazeta, descrevendo como funciona o processo de reciclagem das bitucas, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Brasília (UNB). A Poiato Recicla coleta o material em 17 cidades da região de Votorantin. A Souza Cruz estuda implantar uma política nacional para reciclagem dos resíduos do cigarros, a partir da parceria com a empresa.
Publicidade