Com uma queda ao redor de R$ 365 milhões na arrecadação ao longo deste mês na comparação a maio, o governo do Estado inicia o pagamento da folha de junho quitando, nesta sexta-feira, 29, os salários para quem ganha líquido até R$ 1,2 mil. Desta maneira, serão contemplados 18% do funcionalismo, o que representa 61.591 matrículas do Poder Executivo. Também será depositada a sexta parcela já corrigida do 13º salário de 2017 para todos os vínculos, assim como a indenização pelos dias de atraso dos vencimentos de maio.
O impacto na receita de impostos, conforme o secretário da Fazenda, Luiz Antônio Bins, decorre diretamente da queda da atividade econômica verificada desde o mês passado, em especial por conta da paralisação dos caminhoneiros. Conforme o secretário explicou em coletiva à Imprensa, apenas a arrecadação bruta do ICMS ficou R$ 200 milhões menor do que no mês de maio, o que agravou o quadro financeiro. Na comparação com junho do ano passado, o recuo do principal tributo estadual caiu no mesmo patamar.
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Ao longo do mês de junho, a receita líquida ficou em R$ 2,32 bilhões, porém o déficit financeiro do período ficará em mais de R$ 1,13 bilhão. Diante deste quadro, a Secretaria da Fazenda reuniu em caixa cerca de R$ 175 milhões. Para pagar salários de até R$ 1.200 foram necessários R$ 59,5 milhões. A parcela do 13º salário representa outros R$ 115 milhões e mais R$ 1 milhão corresponde à indenização por conta do atraso da folha anterior. Os créditos estarão disponíveis nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira.
Próximos pagamentos
A Fazenda igualmente divulgou um calendário para os próximos pagamentos. A previsão leva em conta o ingresso de arrecadação do ICMS e de repasses federais:
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• Dia 10/07 – até R$ 1,5 mil líquidos (30,32% dos vínculos)
• Dia 11/07 – até R$ 2,5 mil (55,36%)
• Dia 13/07 – até R$ 4,5 mil (77,52%)
• Dia 17/07 – até R$ 6,5 mil (88,34%)
Novos pagamentos deverão ocorrer depois o do dia 23 do próximo. A parte líquida da folha de junho fechou em R$ 1,204 bilhão, sem considerar os valores das consignações. Ao todo, o Poder Executivo contempla mais de 341 mil vínculos entre ativos, inativos e pensionistas.
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