Há uma experiência que todos podemos fazer: nos permitir sermos inundados pelas águas do Rio Camaquã. Rio ancestral, típico da identidade gaúcha. Águas brotadas nas coxilhas de Dom Pedrito, Lavras e Bagé e lançadas na Lagoa dos Patos, após percorrer 430 quilômetros, e drenar uma bacia hidrográfica equivalente a 21.657 quilômetros quadrados, onde se inserem 28 municípios. Entre tantos trechos de rara beleza, podemos observar suas diferentes faces a partir de uma pergunta convocatória: “Como olhamos para o Rio Camaquã?”
Interrogantes, com os olhos molhados pelas águas encantadas, nos cabe a proatividade necessária: “Com que braços podemos abraçar o rio Camaquã?”. À percepção cênica e valorativa do rio se impõe a preservação efetiva e urgente, que pode ser alavancada pelas seguintes medidas, entre outras:
Abraçar o Camaquã nos convoca para a manutenção vigilante do rio, enquanto fluxo livre de intervenções nefastas, e para a convivência afetiva com suas águas e criaturas. Tanto o rio merece ser protegido quanto nós merecemos suas águas preservadas. Olhos e braços precisam se conjugar em atitudes intransferíveis. Todos devemos zelar pelas naturais “águas ligeiras”, referência nativa a “Icabaquã”. Os outros também somos nós, ao tempo que igualmente somos o rio.
Publicidade
LEIA MAIS TEXTOS DO COLUNISTA JOSÉ ALBERTO WENZEL
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Publicidade
This website uses cookies.