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Com previsão de pouca chuva, verão começa nesta quarta-feira

Foto feita em Rio Pardo em dezembro de 2022 | Foto: Igor Flamel

O verão 2022/2023 começa às 18h48 desta quarta-feira, 21, no Hemisfério Sul. A tendência é de ocorrer a comum irregularidade de chuvas no Rio Grande do Sul, com significativa variabilidade nos totais de precipitação de uma área para outra. A previsão aponta que partes do Estado voltarão a enfrentar problemas de falta de chuva mais volumosa, o que deve causar perda de produtividade nas safras. A MetSul Meteorologia informa que o período começa com o Pacífico Equatorial Central ainda sob influência do fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas dessa área e que tanto impacto trouxe ao clima nos últimos meses.

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Este é o terceiro verão seguido que começa com La Niña. De acordo com a MetSul, a tendência não é de o fenômeno persistir o período inteiro, como aconteceu nos últimos dois verões. Portanto, deve chegar ao fim no decorrer da estação, com o Pacífico entrando em estado de neutralidade (sem La Niña e El Niño). No entanto, isso não significa que seu efeito no clima vá cessar de imediato.

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Este verão, conforme a previsão da MetSul, começa com chuva ainda mais irregular do que o normal, com valores abaixo das médias históricas e déficit de precipitação em muitas áreas. Segundo a meteorologista Estael Sias, em algumas regiões gaúchas, no decorrer da nova estação, a estiagem pode atingir níveis de moderada a forte.

Com isso, partes do Estado devem voltar a enfrentar problemas de falta de chuva mais volumosa, com perda de produtividade nas safras de verão, diminuição dos níveis dos rios, risco de escassez de água para consumo humano e animal e mais decretos de emergência por seca, além do risco acentuado de incêndios em vegetação (queimadas).

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Como consolo, o boletim da MetSul sobre as tendências climáticas aponta que não há expectativa de uma estiagem tão forte como a que assolou o Sul do Brasil e o Mato Grosso do Sul nesse período em 2022. “Haverá pontos do Sul do País com perda de produtividade por deficiência hídrica, especialmente na cultura de milho, que já vive os efeitos da chuva irregular da segunda metade da primavera. Mas para 2023 o cenário é distinto de 2022, e não há indicativos de uma seca de proporções mais severas”, explica Estael Sias.

Temporais passageiros

Episódios pontuais de chuva volumosa a excessiva, de curta duração e com caráter local ou regional, não estão descartados durante o verão. Do ponto de vista da climatologia histórica, as regiões Norte, Leste e Nordeste do Estado têm maior propensão a essas situações, sobretudo o Litoral Norte, que sofre maior influência das correntes de umidade que atuam nesta época no Sudeste do Brasil e litorais de Santa Catarina e do Paraná.

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O Centro, a Campanha e o Oeste terão um risco de estiagem maior. Já nas praias, o Litoral Norte terá mais chuva que os balneários do Litoral Sul. Com padrão mais chuvoso no Leste catarinense e paranaense, o Litoral Norte gaúcho deve ter, inclusive, risco de períodos com excesso de chuva.

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A MetSul enfatiza que, neste verão, é improvável que ocorra onda de calor com a severidade e duração verificadas em janeiro passado, quando o Rio Grande do Sul anotou 15 dias seguidos com máximas acima de 40 graus – quase 45 graus em estações particulares. Tratou-se de um evento muito fora da curva climatológica, no que possivelmente foi uma das três mais intensas ondas de calor da história gaúcha. Assim, para a MetSul, é improvável que se repita com igual ou maior intensidade agora.

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conferida aqui.

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