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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Com plasticultura e irrigação, produtores de uva garantem colheita mesmo em ano de intempéries climáticas

Entre tantas as frutas desta estação, uma das que se encontra no agrado de boa parte da população é a uva. São diversas as variedades e gostos para que o consumidor possa apreciá-la in natura, em receitas ou bebidas. Em 2023 o Rio Grande do Sul respondeu por cerca de 53% da produção de uvas do país, sendo o grande responsável pela elaboração de vinhos, espumantes e sucos nacionais. Com uma produção total de 907,66 mil toneladas em aproximadamente 47,15 mil hectares, na produção de uvas para mesa foram destinados 3.888 hectares, correspondendo a uma produção de 66.186 toneladas (9% do total). Os dados constam na publicação Radiografia Agropecuária Gaúcha 2023.

Além de agradar o paladar, com seu encanto os parreirais também têm atraído visitantes, que buscam o produto fresco, mas também uma experiência como no tempo de seus pais e avós, quando muitas famílias tinham em seus quintais as videiras. Com intenso movimento nesta safra, o vinhedo Segredo’s da Nona, a cerca de 2 km do centro do município de Segredo, tem recebido visitantes da região e até mesmo de fora do estado. No último fim de semana, em uma única tarde, cerca de 40 pessoas visitaram a propriedade simultaneamente.

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No espaço que dispõe de pouco mais de 3,2 hectares, a produção está ativa em 15 variedades de uva, com e sem sementes, sendo Vitória, Melodia, Vênus, Cardinal, Magna, Núbia, Ísis, Niágara Rosa, Niágara Branca, Itália, Benitaka, Rubi, Bordô, Moscato Embrapa e Isabel. O preço do quilo varia entre 6 e 12 reais, podendo alguns cachos de variedades específicas pesar um quilo ou até mais do que dois quilos.

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A história do vinhedo surgiu com a tradição de famílias de origem italiana da comunidade e já foi contada aqui em outra oportunidade. Em uma nova fase, a sociedade passou a ser da família Maieron, com os irmãos sobradinhenses, engenheiro Altair Luiz Maieron Júnior, advogado Guilherme Maieron e o produtor Tiago Maieron, e o técnico agrícola e administrador de empresas Mauritânio José Feron, segredense residente em outra região.

Entre os diferenciais da propriedade está a plasticultura em um terço do parreiral, ou seja, a produção com cobertura plástica, assim como a irrigação e a diminuição do uso de produtos químicos. O solo também recebe cobertura especial, como o amendoim forrageiro e outros no período de inverno. Tiago Maieron, que atua com vitivinicultura desde 2009, é o responsável pelo cuidado mais direto da produção. Segundo ele, algumas parreiras foram substituídas por novas e ainda entrarão em fase de produção nas próximas safras.

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No último ano, o excesso de chuva e o frio fora do período ideal, fizeram com que a expectativa de aumento na produção nesta safra não se concretizasse da forma esperada. Mesmo assim, em números, a produção foi um pouco superior à do ano anterior, podendo chegar a 30 toneladas. Porém, das parreiras que ficam fora da cobertura, a quebra ultrapassa os 30%. Com a plasticultura, os desafios se tornam menores. Neste sentido, entre os objetivos dos sócios, para as próximas safras, está ampliar a área coberta para o restante das videiras.

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O sabor das uvas têm feito a procura aumentar a cada safra, tanto que o espaço Vinhedos Segredo’s da Nona está aberto diariamente durante o período de colheita, e deve se estender por mais aproximadamente 15 dias ou enquanto ainda houver cachos para colher. Mais informações podem ser obtidas no Instagram @vinhedossegredosdanona.

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