Com o Mapa Cidadão, moradores podem contribuir na prevenção de desastres; entenda

Uma parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Universidade do Vale do Taquari (Univates), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e outras instituições de Ensino Superior, juntamente com a Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro), lançou um mapeamento dos locais atingidos por deslizamentos, inundações e outros problemas provocados pelas chuvas. O objetivo é criar um Mapa Cidadão, com dados levantados pela população e que, posteriormente, servirão para embasar estudos e trabalhos técnicos.

De acordo com o engenheiro ambiental e professor da Unisc, Marcelo Kronbauer, quando ocorrem enchentes é comum que as áreas afetadas estejam encobertas por nuvens. Com isso, não é possível usar imagens de satélite para estimar até onde a água chegou e quais danos provocou durante os processos de avanço e recuo. A ferramenta possibilita que os moradores, de forma muito simples e por meio do WhatsApp, possam informar o nível máximo das águas e fornecer outros dados pertinentes.

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Kronbauer explica que a ideia é obter o máximo de dados possível para qualificar e calibrar os modelos de prevenção e alerta para inundações e deslizamentos. “É muito importante que não só a população da área urbana, mas principalmente a da área rural, cadastre essas informações.” Ele salienta que muitas vezes o foco fica nas cidades, mas é fundamental olhar para as localidades do interior a fim de entender como tudo aconteceu. “Ninguém deve se expor a situação de risco, até uma foto da marca da água na parede pode ser encaminhada e será suficiente.”

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