A seleção brasileira fez nessa terça-feira, 15, o primeiro treino de preparação para a Copa do Mundo do Catar com a presença de Neymar. O camisa 10 foi a campo no CT Juventus, em Turim, na Itália, e trabalhou com bola junto dos demais convocados. Para controle de carga de exercícios, Neymar deixou o gramado cerca de meia hora antes dos demais atletas, acompanhado do volante Casemiro. Não houve qualquer esboço de escalação no treino dessa terça.

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Neymar e o zagueiro Marquinhos, companheiro dele no Paris Saint-Germain, se atrasaram para a apresentação da Seleção na segunda-feira após um problema no voo. A dupla chegou à concentração quando Tite já comandava o primeiro treino. Marquinhos se recupera de um desconforto muscular e também apareceu em campo nessa terça, mas apenas para correr. A expectativa é de que ele esteja à disposição para a estreia na Copa do Mundo, quinta-feira que vem (dia 24), contra a Sérvia.

Neymar chega à Copa do Mundo em bom momento da carreira. Sem lesões nos últimos meses, ele participou de 91% dos jogos do PSG até agora (perdeu dois por suspensões). No total, foram 15 gols e 12 assistências em 20 partidas pelo clube francês na temporada. Ele também é o artilheiro da Seleção nesse ciclo de Copa, com 18 gols.

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Danilo concede entrevista

O lateral-direito Danilo foi escolhido para conceder a primeira entrevista coletiva durante o período de preparação. Em casa, no CT da Juventus, clube que ele defende desde 2019 e que cedeu suas instalações para a CBF, o lateral-direito destacou a força defensiva do grupo comandado por Tite. Nos seis anos sob o comando de Tite, a Seleção sofreu 27 gols em 76 jogos, cerca de um a cada três partidas em média.

“A base deste grupo, desta preparação toda, desde a Copa de 2018 tem sido nossa capacidade de se manter sólido no plano defensivo e me incluo nesta parte. Defensivamente fazemos um trabalho muito bem e tem a ver com o quanto os atacantes trabalham. Eles defendem muito, cortam linha de passe, perdem e pressionam no mesmo momento. Isto deixa o Tite e a comissão à vontade, porque eles sabem o que precisa ser feito para jogarem juntos. Além de atacar, criar, é quando perder a bola, pressionar no mesmo momento”, avaliou.

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