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Dia do Motociclista

Com muita sede de aventura na garupa da moto rumo ao Chile

Ele não gosta de andar de moto no dia a dia. “É muito perigoso”, diz. Mas viajar centenas – ou até milhares – de quilômetros é outra história. Depois de conhecer seis países e quase todos os estados brasileiros em cima de duas rodas, o empresário santa-cruzense Edson Fröhlich, de 45 anos, planeja a próxima grande jornada para dezembro. Desta vez, ele vai percorrer com sua Ténéré 660  cerca de 8,4 mil quilômetros em 16 dias, até chegar ao extremo sul do Chile pela famosa Carretera Austral, rodovia repleta de perigos e belas paisagens. 

As aventuras começaram em 1999, quando um colega de trabalho o convidou para ir pescar na casa dos pais, em Santa Vitória do Palmar, extremo sul do Estado. Foram 1.048 quilômetros de ida e volta, sobre uma Honda Strada de 200 cilindradas. Depois disso, as “voltinhas” aos sábados se tornaram rotina. Ao todo, 14 motos já passaram pela garagem de Fröhlich. O grande sonho – que planeja executar daqui a cinco anos – é alcançar o Alasca. 

Para o santa-cruzense, as viagens são transformadoras. “Eu saio de casa uma pessoa e retorno outra”, observa. Além de exercitar a liberdade de fazer sua própria rota, ele aproveita para conhecer tudo que cada localidade tem a oferecer. 
“É bom ir a restaurantes, provar culinárias diferentes, vinhos”, comenta. Essas experiências, Fröhlich divide com um parceiro de viagens, José Luis Schneider. “Nunca viajei sozinho”, salienta.

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Na bagagem, histórias para contar

Uruguai, Peru, Bolívia, Paraguai, Chile e Argentina. Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro. Edson Fröhlich tem na ponta da língua todos os lugares por onde já passou. Pelo modo como conta suas aventuras, parece ter um mapa detalhado na cabeça – e um senso de localização de dar inveja a qualquer um.

A travessia mais difícil, segundo ele, foi a de Ushuaia, na Argentina. Foram 5,5 mil quilômetros pela Rota 40, assolado por uma ventania muito intensa, que empurrava a moto. “O vento era capaz de derrubar”, lembra. Fora isso, tombos e até falta de combustível marcam as viagens do aventureiro santa-cruzense.

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