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Com Micale, seleção se adapta a novo modelo de treinamentos

O lateral-esquerdo Douglas Santos foi à Copa América Centenário convocado por Dunga, que queria observá-lo visando à Olimpíada. Dunga caiu, mas o jogador está no grupo que tentará a medalha de ouro para o futebol brasileiro. Ele, já velho conhecido de Rogério Micale, se sente bastante confortável com a maneira de trabalhar do treinador.

“São filosofias diferentes de trabalho entre um e outro. Um (Micale) gosta mais de treinos táticos e o outro de joguinhos (Dunga), treinos bastante curtos, bem intensos. O Micale está buscando agora um jogo mais tático”, comparou Douglas Santos em entrevista na tarde desta sexta-feira, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

Após quatro dias de treinos basicamente táticos, as orientações de Micale já estão sendo absorvidas pelos jogadores. Douglas Santos considera até fácil compreender o que o treinador propõe, pois ele para o treino várias vezes e conversa com os jogadores sempre que julga necessário, para que entendam aquilo que ele propõe.

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“O Micale fala sempre para jogarmos em grupo, um perto do outro, e fazendo linha de passe”, diz o lateral do Atlético-MG. “Sabemos que os adversários vão ser bastante compactos, temos de ter isso em mente para não darmos chutões.”

Isso passa pela orientação de tentar sempre sair jogando pelo chão, procurando o passe para o companheiro mais bem colocado. “A ideia de sair jogando pelo chão é muito boa. Ele nos dá muitas linhas para passarmos a bola. Tenho o Neymar, o Thiago Maia e o Rodrigo (Caio). E o Prass. Isso é importante para ter transição rápida e chegar com bola no chão ao ataque.”

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