A pandemia trouxe novos hábitos para a rotina dos brasileiros, e o aumento no consumo de marmitas é uma delas. Nos últimos dois anos, houve uma série de mudanças impostas pelo isolamento social. As restrições no funcionamento dos restaurantes, o aumento do home office e do ensino a distância obrigaram a população a fazer as refeições em casa. Outro aspecto que influencia a forma de se alimentar é a preocupação com o investimento em ações que promovam mais qualidade de vida, saúde e bem-estar. Para isso, buscar uma dieta balanceada é essencial, mas nem sempre as pessoas têm tempo para preparar suas receitas preferidas.
Razões que levaram a um aumento do consumo de marmitas como alternativa, tanto para economizar tempo e dinheiro, quanto para investir em uma dieta mais rica. Além disso, é uma opção para quem ainda quer evitar comer em locais públicos, mesmo após a reabertura dos restaurantes.
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E foi nesse cenário que Daniela Carolina da Silva encontrou um novo caminho profissional. Ela, que era professora e passava pela experiência de conviver com o fechamento das escolas, percebeu que era a hora de investir em um empreendimento próprio. Foi quando a gastronomia entrou em sua vida. O primeiro passo foi ingressar na escola do Senac, onde se formou no início deste ano. “Decidi por esse ramo, pois sempre gostei muito de cozinhar e estava em busca de uma alimentação mais saudável para mim e para minha filha” conta. E, assim, ela deu o segundo passo quando fundou a Huma Gastronomia, com produção de marmitas congeladas. “Cada refeição é preparada com a finalidade de fazer bem para as pessoas e para o planeta, pois utilizamos embalagens ecológicas a fim de reforçar a nossa conexão singular. Nós não cozinhamos, nós conectamos nossos clientes com o planeta e a natureza, unimos sabores e aromas com o coração”, define Daniela.
É inegável que em Santa Cruz do Sul as opções gastronômicas são muito variadas. Há pizzarias, hamburguerias, lancherias, restaurantes a la carte ou com bufê, churrascarias e muito mais. Destaque também para os estabelecimentos especializados na culinária de outros países, os vegetarianos e até mesmo os cafés e as casas de chá. Sem deixar de mencionar os serviços de telentrega, é claro.
Se, há algum tempo, comer fora era uma exclusividade de finais de semana ou momentos especiais, hoje em dia, inclusive por conta do ritmo de vida mais acelerado, as pessoas procuram cada vez mais a praticidade dos restaurantes. Mas, seja por prazer ou necessidade, o mínimo que o consumidor quer é ter a tranquilidade de que vai receber um alimento preparado com todo cuidado, capricho e, sobretudo, muita higiene.
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A engenheira de alimentos Paula Freitas, proprietária da Orientta Alimentos, afirma que hoje em dia as pessoas não vão até um restaurante somente para se alimentar, elas vão para vivenciar uma experiência. Por isso, cada vez mais, é importante garantir a segurança dos pratos por meio de uma supervisão da qualidade e inocuidade da produção, desde a etapa de escolha do fornecedor, passando pela etapa de manipulação, até a mesa do consumidor. “A preocupação hoje em dia vai além de alimentos consumidos crus ou mal higienizados, pois até a água utilizada para preparar os alimentos pode causar surtos de doenças transmitidas por alimentos. Porém, na maioria das vezes, esses surtos ocorrem devido a procedimentos inadequados com relação à higiene do ambiente e até mesmo do manipulador”, acrescenta Paula.
Muitos estabelecimentos locais já têm a consciência de fornecer alimentos seguros. E, para isso, eles precisam atender aos requisitos mínimos de produção e controle de qualidade. Contar com uma consultoria que os mantenha adequados às exigências da Anvisa, com todas as documentações obrigatórias, aumenta a credibilidade perante os clientes, através da implantação das boas práticas e padronização de seus produtos e processos. “Seja quando o atendimento ocorre no local ou por meio de sistemas de entrega, os consumidores estão atentos à adoção dessas ações de boas práticas. Agora, cada vez mais, eles escolhem os fornecedores com base nesse critério”, salienta a engenheira.
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