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Com estiagem, PIB do Rio Grande do Sul cai 7%

Com a demanda retraída pela pandemia e um desempenho negativo na agricultura em razão da estiagem prolongada, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul caiu 7% no ano passado. Trata-se da maior queda da série histórica, que teve início em 1992.

Os números foram divulgados nessa quarta-feira, 17, pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE). De acordo com os pesquisadores do órgão, o resultado foi determinado pela situação econômica no primeiro semestre, período em que as restrições para as atividades econômicas foram mais severas.

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O tombo da economia gaúcha superou o do Brasil em 2020 (4,1%), o que pode ser explicado pela estiagem. Somente o setor agropecuário registrou uma retração de 29,6%. A falta de chuvas afetou de forma profunda todas as principais culturas do Estado, incluindo soja (-38,9%), milho (-26,7%) e tabaco (-22,7%). A exceção foi o arroz, que conta com irrigação e teve alta de 8,3% na produção.

Outros setores, porém, também acumularam saldos negativos. A indústria, por exemplo, teve queda de 5,8%, sobretudo em setores como couros e calçados, veículos e móveis. Já no comércio, que registrou baixa de 5,4%, os piores resultados foram nos segmentos de tecidos, vestuário e calçados, veículos e combustíveis.

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Para 2021, as perspectivas são incertas. De um lado, o descontrole da pandemia vem exigindo novas medidas de distanciamento. Por outro, a produção agrícola deve apresentar uma recuperação, sobretudo em função do aumento na produção de soja.

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