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Com avanço da inteligência artificial, cresce o número de DAVs; entenda

Inteligência artificial é o assunto do momento. O tema, inclusive, tem movimentado a área jurídica, com a ampliação do número de registros de Diretivas Antecipadas de Vontade (DAVs). Costumeiramente utilizado para manifestar desejos relativos a tratamentos e intervenções médicas, em situações em que a pessoa não possa exprimir sua vontade, o instrumento legal ganha nova nuance. 

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A mudança pode ser notada a partir do avanço das tecnologias, especialmente do aprimoramento constante da inteligência artificial. “Hoje em dia é possível realizar uma variedade de ações relacionadas à voz e à imagem de uma pessoa, mesmo após o seu falecimento”, comenta a advogada Janine Bertuol Schmitt, do Departamento Cível do BVK Advogados. 

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Janine Bertuol Schmitt | Foto: Guilherme_Figueiredo

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Paralelo a essa realidade, cresce o número de registros de DAVs. “As Diretivas são utilizadas por pessoas que buscam assegurar sua vontade quanto ao uso de voz ou imagem em situações imprevistas, tais como problemas de saúde, acidentes, hospitalização sem capacidade de discernimento ou coma”, explica Janine. Além disso, o interessado pode proteger senhas de acesso, códigos de redes sociais e ativos.

Formalizada por meio de escritura pública no Cartório de Notas, a DAV pode ser empregada com o propósito de estabelecer orientações relativas à utilização de imagens e áudios de pessoas falecidas por meio de sistemas de inteligência artificial. A especialista enfatiza que trata-se de uma tendência que vem ganhando força no cenário atual, das novas tecnologias. “A medida visa a preservação da vontade, dignidade, privacidade e dos direitos dessas pessoas, mesmo após o seu falecimento”, afirma.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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