Os documentos divulgados na manhã desta quinta-feira, 4, com detalhes sobre a concessão da RSC-287 mostram uma mudança que vai afertar o bolso dos motociclistas. Atualmente com passagem livre pelos pedágios, a intenção é de que eles também tenham que pagar a tarifa.
A cobrança máxima estimada para automóveis será de R$ 5,93, porém o valor ainda pode ser reduzido dependendo de quem vencer a licitação. O que prevê o estudo é que os motociclistas paguem metade do valor, ou seja, aproximadamente R$ 2,96. A cobrança está prevista nas cinco praças de pedágio da 287, dais quais duas já são existentes em Venâncio Aires, no quilômetro 86, e em Candelária no quilômetro 131. As novas praças serão instaladas no quilômetro 47 em Tabaí, no quilômetro 177 em Cerro Branco e no quilômetro 214 em Santa Maria.
No modelo tarifário utilizado, as tarifas de pedágio são diferenciadas por categoria de veículos, em razão do número de eixos. No estudo sobre a 287, foi considerado o número total de eixos do veículo, independentemente de serem suspensos ou não, adotando-se os multiplicadores da tarifa constantes da tabela seguinte.
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Desta forma, automóveis com semirreboques devem pagar R$ 8,89, já carros com reboques e veículos comerciais de dois eixos teriam tarifa de R$ 11,86. Com três eixos o valor é de R$ 17,79 e com quatro eixos é de R$ 23,72. Se for considerado o teto previsto para a tarifa – que ainda pode ser reduzido – o maior valor pago nos pedágios da RSC-287 seria o de caminhões com mais de nove eixos, que pagariam R$ 59,30.
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