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POLÍTICA

Coluna Tribuna: Com olhos em 2024

Os partidos políticos têm se organizado para garantir uma boa estrutura nas próximas eleições. Na sexta-feira, 2, foi a vez do Republicanos. Uma concorrida recepção foi feita no Restaurante da Associação dos Funcionários da CEEE, com a presença dos deputados Capitão Martin (estadual) e Tenente-coronel Zucco (federal). Em meio a tantas posições militares, quem recebeu nova patente foi o vereador Raul Fritsch, que passou a ser presidente da sigla em Santa Cruz do Sul.

Com olhos em 2028

Como novo presidente do Republicanos, Raul Fritsch tem um importante desafio: surfar na onda conservadora, que garante à sigla ter a vereadora com maior votação (Bruna Molz), o deputado estadual com maior votação (Gustavo Victorino), o deputado federal com maior votação (Zucco) e o senador Hamilton Mourão. As credenciais existem já para a eleição de 2024, mas adiantou que a intenção, agora, é aumentar o número de cadeiras na Câmara. Garantiu, no entanto, que em 2028 o partido terá candidato(a) ao Palacinho.

Com olhos na Câmara

Além de anunciar a nova executiva, o Republicanos deu sequência ao projeto Filia 10, que objetiva ampliar o número de filiados no Estado. Entre os cerca de 40 que literalmente vestiram a camiseta do partido, estão Nasário Bohnen (ex-vereador e ex-secretário), Jonathan Voges (suplente do PSD na Câmara), advogada Elisandra Padilha, empresária Fátima Siqueira e Jeferson Peres (foi candidato pelo MDB e é presidente da Associação de Pais e Mestres do Colégio Goiás).

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Multiplicação de cadeiras

O PSB fez uma série de filiações e quer ingressar na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul; o Novo quer ampliar o número de candidatos para garantir mais votos e aumentar o número de cadeiras (atualmente tem só a de Leonel Garibaldi); o União Brasil, que tem o Professor Cleber, está empenhado em ter mais vagas no Legislativo; na reunião do Republicanos, a certeza é de conseguir pelo menos três lugares na Casa (hoje tem Bruna Molz e Raul Fritsch); o Progressistas fez filiações importantes para somar a Henrique Hermany, Ilário Keller e Jair Eich. Algo de errado não está certo, como diz a música. Ou a Câmara de Vereadores abre mais vagas ou vai ter muito partido decepcionado com o seu resultado.

O risco do futuro

Acompanho política partidária há, pelo menos, 35 anos. Esse tempo fez aprender que declarações muito acintosas podem ter um sabor amargo no futuro – inimigos de hoje podem ser os companheiros de amanhã. Os discursos dos vereadores Carlão Smidt (PSDB) e Leonel Garibaldi (Novo) contra o atual governo federal podem ser um exemplo. Recentemente, Garibaldi disse: “Aquele bandido que voltou ao governo federal”, em referência ao presidente Lula. Casos nacionais ficaram evidentes. Alckmin falou sobre Lula: “Depois de quebrar o Brasil, quer voltar à cena do crime”, agora é seu vice. Valdemar Costa Neto, presidente do PL de Bolsonaro, foi condenado no caso do Mensalão de Lula, seu grande parceiro no passado.

Assunto sendo retomado

Bruno Faller (PDT) trouxe, novamente, à Câmara a necessidade da ampliação do percentual de servidores públicos em relação ao número de eleitores. Projeto havia entrado em pauta, mas foi retirado, com indignação, pelo líder de governo.

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