Com um a menos por praticamente toda a partida, a Colômbia não teve forças para aguentar a pressão e perdeu por 2 a 1 para a seleção japonesa nesta terça-feira, na Arena Mordovia, em Saransk, pela primeira rodada do Grupo H.
A derrota do time sul-americano começou a ser desenhada logo aos 2 minutos e 54 segundos de partida, quando o volante Carlos Sánchez colocou a mão na bola dentro da área e foi expulso. Foi o primeiro cartão vermelho na Copa da Rússia e a segunda expulsão mais rápida na história dos Mundiais. Só ficou atrás do uruguaio José Alberto Batista, expulso com 54 segundos de jogo, em 1986.
O Japão abriu o placar em pênalti convertido por Kagawa. A Colômbia, na correria, reagiu e igualou o marcador com Quinteros O meia cobrou falta à la Ronaldinho Gaúcho, por baixo da barreira e enganou o goleiro Kawashima, que defendeu atrás da linha do gol e, inutilmente, bem na Copa da tecnologia, tentou alegar que a bola não havia entrado.
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No segundo tempo, a seleção japonesa teve calma oriental para chegar à vitória. Colocou a bola no chão e não deixou os colombianos jogarem. Até que Osako, de cabeça, deu números finais ao jogo. A Colômbia colocou então James Rodríguez em campo. O jogador do Bayern de Munique começou na reserva por desgaste muscular. Mas nem ele, nem Falcao Garcia, que estreou em Copas do Mundo, nada puderam fazer com a desvantagem numérica
A seleção colombiana volta a campo no próximo domingo, às 15h (de Brasília) para enfrentar a Polônia em Kazan. O Japão, no mesmo dia, às 12h, jogará contra Senegal em Ecaterimburgo.
O JOGO – A bola nem bem tinha começado a rolar e a zaga colombiana vacilou. Osako saiu livre e chutou em cima de Ospina. Na sobra, Inui bateu e Carlos Sánchez tocou com o braço dentro da área. O árbitro marcou pênalti e ainda expulsou o volante colombiano. Kagawa cobrou com tranquilidade e abriu o placar.
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A partir daí o jogo ficou aberto. A Colômbia, na base da correria, partiu para cima do Japão, que passou a explorar os contra-ataques. Em um deles, Inui chutou com perigo e a bola tirou tinta da trave do goleiro Ospina.
Com mais receio de levar o segundo do que de fazer o primeiro, o técnico colombiano José Pékerman tirou o meia Cuadrado para a entrada do volante Barrios. Mas logo após a mudança, o time colombiano chegou ao gol. Aos 39, Quintero cobrou falta da entrada da área e fez.
O goleiro japonês Kawashima defendeu a bola dentro do gol e tentou alegar que não havia ultrapassado a linha. Não precisava nem do chip na bola para ver que o goleiro estava errado. Mas mesmo assim, a Fifa confirmou o gol no telão do estádio.
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No segundo tempo, o Japão passou a cadenciar o jogo. Tocava a bola de um lado para o outro com calma à procura de um espaço para finalizar. A estratégia funcionou e a seleção colombiana não conseguia chegar ao ataque adversário.
Pékerman, então, decidiu mandar a campo James Rodríguez no lugar de Quinteros. Mas não adiantou muito. O Japão mandava na partida, o goleiro Ospina surgia como um dos grandes nomes até Colômbia até que veio o segundo gol do time oriental. Aos 27, após cobrança de escanteio, Osako subiu de cabeça e desviou para as redes.
A Colômbia foi para o tudo ou nada. James Rodríguez teve boa chance ao receber dentro da área, mas foi travado na hora do chute. O time sul-americano, no entanto, tinha dificuldade para tomar a bola dos japoneses. E quando ia ao ataque também demonstrava nervosismo para chegar ao gol. No fim, o Japão manteve a calma e garantiu a vitória na estreia.
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FICHA TÉCNICA:
COLÔMBIA 1 X 2 JAPÃO
COLÔMBIA
Ospina; Arias, Murillo, Davinson Sánchez e Mojica; Carlos Sánchez, Lerma, Izquierdo (Bacca), Quintero (James Rodríguez) e Juan Cuadrado (Barrios); Falcao Garcia. Técnico: Jose Pékerman.
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JAPÃO
Kawashima; H. Sakai, Yoshida, Shoji e Nagatomo; Hasebe, Shibasaki, Inui, Kagawa (Honda) e Haraguchi; Osako. Técnico: Akira Nishino.
GOL: Kagawa, aos cinco, e Quintero, aos 39 minutos do primeiro tempo; Osako, aos 27 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO: Damir Skomina (Eslovênia)
CARTÕES AMARELOS: Barrios e James Rodríguez (Colômbia).
CARTÃO VERMELHO: Carlos Sánchez (Colômbia).
LOCAL: Arena Mordovia, Saransk.
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