A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos matou em dezembro cerca de 2,5 mil combatentes do grupo radical Estado Islâmico. A maioria foi morta durante ataques aéreos na Síria e no Iraque, informou nesta quarta-feira, 6, um porta-voz do Exército norte-americano. O coronel Steve Warren disse ainda que, desde o início dos ataques aéreos, em agosto de 2014, o Estado Islâmico perdeu 22 mil quilômetros quadrados, ou seja, 40% do território que controlava no Iraque e cerca de 2 mil km2, 10%, na Síria.
“Consideramos que o Estado Islâmico se encontra atualmente numa posição defensiva”, afirmou Steve Warren, adiantando que o grupo “atingiu o ponto alto de suas operações ofensivas por volta de maio, mas desde vem perdendo terreno”. Apesar de o número de ‘jihadistas’ mortos ser significativo, considera-se que o Estado Islâmico pode reabastecer suas fileiras com alguma rapidez, graças ao excesso de jovens sem ocupação nos países vizinhos, nos quais a situação económica e política é difícil.
Os Estados Unidos calculavam no ano passado que existiriam entre 20 mil e 30 mil membros do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, número repetido hoje pelo coronel Warren.
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Sobre as derrotas do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, o coronel disse que elas têm como contraponto a conquista de novos territórios, por exemplo na Líbia, onde os fundamentalistas tentam controlar vários terminais petrolíferos em diferentes portos. A estratégia da coligação internacional contra o Estado Islâmico tem sido atacar a infraestrutura petrolífera utilizada pelo grupo extremista para se financiar.
Segundo Warren, a produção petrolífera dos ‘jihadistas’ foi reduzida em quase 30%, passando dos 45 mil barris por dia para 34 mil.
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