A agenda do governador gaúcho, José Ivo Sartori, levou à mudança da data da Abertura Oficial da Colheita do Tabaco, que acontecerá pela primeira vez no Rio Grande do Sul. Com isso, o evento promovido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi), junto com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco) e Prefeitura de Venâncio Aires acontecerá no dia 27 de outubro.
A data ficou ainda mais apropriada para a Abertura da Colheita, uma vez que acontecerá na véspera do Dia do Produtor de Tabaco. A programação está prevista para iniciar a partir das 15h30, na propriedade de Antônio Alcir Coutinho, em Picada Nova, no município de Venâncio Aires. E será restrita a convidados e imprensa, levando em conta a dimensão do espaço.
Agroecologia em foco
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Agricultores, técnicos e estudantes da região que têm interesse em produção agroecológica têm encontro marcado na Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul, em Linha Santa Cruz, nesta quarta e quinta-feira (dias 18 e 19 de outubro) para o 3º Seminário Regional de Agroecologia. O evento é promovido pela Articulação em Agroecologia do Vale do Rio Pardo (AAVRP).
Além da análise do mercado, desafios e potencialidades desta vertente agrícola, serão definidas estratégias de promoção da agricultura ecológica e orgânica.
O custo da inscrição é de R$ 10,00 por participante e dá direito a almoço e lanche. Os participantes vão receber certificados da AAVRP e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs).
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Leite
Lideranças setoriais e políticas do Rio Grande do Sul conseguiram suspender as importações do leite uruguaio a partir da semana que passou, graças a uma grande pressão que chegou ao governo federal. Os gaúchos se queixam de uma inundação no mercado de leite uruguaio importado a preços muito inferiores ao custo de produção no Sul do Brasil. E denunciam que o volume que entra no Brasil é tão alto que pode não estar vindo das vacas uruguaias, mas de uma triangulação, ou seja, o Uruguai estaria importando leite barato de outras origens (Argentina e Paraguai, principalmente) e repassando em condições especiais – já que goza de referência em qualidade – para o Brasil.
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, pediu certificados de rastreabilidade para o leite do país vizinho. As autoridades platinas já anunciaram que a documentação será entregue e que o produto dirigido ao mercado brasileiro tem origem integral naquele país. Enquanto isso, os produtores rio-grandenses esperam uma reação nos preços internos na quinzena final de outubro, pelo enxugamento da oferta. Ao menos ao ponto de cobrir os custos de produção.
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Clima
A primavera chuvosa prevista pelos climatologistas ainda não tem previsão de acabar. Centros de meteorologia já estão prevendo volta das chuvas ao Rio Grande do Sul – e para a região – a partir de quarta-feira, prolongando-se até quinta. Além dos prejuízos diretos dos temporais e do granizo, o clima atrapalha a colheita do tabaco e o plantio do arroz. O cereal, com as várzeas inundadas, alcança o menor percentual de semeadura dos últimos anos, atraso significativo e redução seríssima da “janela” da melhor época para ser plantado. A Federarroz já projeta uma queda de 5% a 10% na área para a safra que inicia.
No bolso
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Os consumidores de Santa Cruz e região já sentem no bolso o reflexo das chuvas intensas desta primeira quinzena de outubro. Além dos prejuízos ao tabaco, ao milho e ao arroz, frutas e verduras apresentaram perdas. Os danos foram maiores nas verduras, em especial a alface, cultivados sem proteção. Os preços nas feiras e supermercados já devem vir majorados esta semana.
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