Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

FUMICULTURA

Colheita do tabaco é aberta oficialmente em Vale do Sol

Fotos: Junio Nunes

A Abertura da Colheita do Tabaco no Rio Grande do Sul ocorreu nesta quinta-feira, 28, na propriedade do casal de produtores Oladi Lucio e Marli Schroeder, em Vale do Sol, na localidade de Faxinal de Dentro. Promovida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a festividade é um evento oficial do governo gaúcho e a realização conta com o apoio do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e da Prefeitura de Vale do Sol. Schroeder é um dos 71 mil produtores gaúchos e Vale do Sol é um dos 206 municípios produtores. 

Na solenidade, o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, ao citar a parábola do semeador, na qual só germinaram as sementes que caíram em terreno favorável, disse que Oladi Schroeder é um exemplo de semeadura em terreno fértil. “Se a gente olha aqui em volta, vê que semeamos no lugar certo, a lavoura é excelente e o Oladi usou o lado do semeador bom. E o resultado maior está nessas excelentes instalações que temos aqui”, salientou. “Os produtores, seguindo os passos do bom semeador, cuidando da qualidade e integridade, fizeram com que o Brasil se tornasse o segundo maior produtor de tabaco e maior exportador”, acrescentou.

LEIA MAIS: Dia do Produtor de Tabaco: nova geração nas lavouras

Publicidade

Schünke acrescentou, ainda, que a Abertura da Colheita, realizada no Dia do Produtor de Tabaco, é uma excelente ocasião para reconhecer o trabalho dos produtores, que contribuem social e economicamente com o Estado e o país. “Em torno de 10% das exportações do Rio Grande do Sul no ano passado foram de tabaco. E diversos prefeitos relatam que, depois que chegou o tabaco, os municípios mudaram para melhor, porque a arrecadação aumentou bastante favorecendo a todos”, finalizou.  

Por sua vez, o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, disse que o tabaco é importante também quando se trata de sustentabilidade ambiental, social e econômica. “Ninguém cuida tanto da parte ambiental quanto nós da cultura do tabaco. Na parte social, temos emprego e trabalho e há o retorno dos impostos, que dá possibilidade de cuidar da saúde e da educação”, frisou.  

Presente à solenidade, a secretária de Agricultura, Silvana Covatti, salientou que o Estado está comemorando safras recordes. “Conheço as batalhas enfrentadas pelos agricultores e quero dizer que neste ano tivemos grandes conquistas para as pequenas propriedades”, afirmou, lembrando da atuação de segmentos como a Emater e a Fetag. “É nos municípios que as coisas acontecem”, citou. Dirigindo-se aos deputados federais presentes defensores do setor na Câmara dos Deputados, ela disse que eles enfrentam comentários desagradáveis por causa do tabaco. “Mas produzimos, geramos ICMS e nessa região não tem desemprego, tem comida na mesa”, enfatizou. 

Publicidade

O deputado federal Heitor Schuh, que quando era deputado estadual, apresentou o projeto de criação do Dia do Produtor de Tabaco, disse que a data só existe porque as entidades do setor ajudam a divulgar o dia. “Se não fosse pelo setor, este dia teria caído no esquecimento”, falou. E a deputada estadual Kelly Moraes, comentou que os representantes da classe política que defendem a cultura do tabaco são atacados por muitos, que desconhecem a área. “Mas nós defendemos famílias que cultivam, defendemos um produto legal, que gera empregos, gera impostos, gera economia. E queremos que a colheita seja muito boa, como os resultados que os produtores merecem”, acrescentou. 

E José Valtair dos Santos, prefeito em exercício de Vale do Sol, que trabalhou 21 anos no cultivo do tabaco, lembrou a importância do tabaco para o município. “Temos 2.556 produtores de tabaco, que produziram 12.373 toneladas”, lembrou.

Assinado o termo de cooperação técnica pela diversificação 

A cerimônia de abertura da colheita e celebração do Dia do Produtor, teve, ainda, a assinatura do termo de cooperação técnica do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a Colheita do Tabaco, que, no Rio Grande do Sul, é realizado em parceria com o governo gaúcho, através da Secretaria da Agricultura. Esse programa de diversificação, além do SindiTabaco, Afubra e SEAPDR, tem também a participação da Emater, Fetag e Farsul. 

Publicidade

O programa incentiva a diversificação e a otimização no aproveitamento dos recursos das propriedades rurais. Tanto o plantio de pastagens quanto o de grãos após a colheita do tabaco, permitem o alcance de um melhor aproveitamento da terra. Assinaram o documento a secretária Silvana Covatti, Iro Schünke, Benício Werner, Carlos Joel da Silva e Marco Antônio dos Santos.  

LEIA TAMBÉM: Safra de tabaco 2020/2021 fecha em 628.489 toneladas

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.