A colheita do tabaco 2022 foi aberta oficialmente na tarde desta terça-feira, 6, em uma cerimônia na localidade de Campos Quevedo, no interior de São Lourenço do Sul. o evento contou com a participação de diversas autoridades políticas e também representantes da cadeia produtiva do tabaco. Apesar de alguns problemas climáticos, a avaliação é de que a safra será boa.
Primeiro a falar, o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, agradeceu aos produtores Romiro Bierhals e Tiago Krolow, que disponibilizaram a propriedade para receber a cerimônia. Falou ainda sobre a satisfação de ver a sucessão familiar na produção do tabaco e destacou que o agricultor deve ter orgulho da atividade que desempenha e do que ela representa para o Município, Estado e País.
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Na sequência falou o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner. Ele agradeceu a todos os presentes e reforçou a importância dos pequenos produtores. Defendeu que devem ser mais valorizados pela sociedade como um todo. Ao comentar sobre as perspectivas, disse que as dificuldades climáticas foram pontuais e salientou que a área produtora se estende do Sul do Rio Grande do Sul até o Paraná; portanto, há equilíbrio. Concluiu o discurso desejando um bom trabalho a todos.
O secretário do Estado da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Antonio Velho Lopes, também falou aos presentes. “A cadeia produtiva do leite tem 40 mil produtores integrados, o tabaco tem mais que o dobro. E esses números precisam ser divulgados e valorizados. Vamos defender nossas 35 cadeias produtivas com unhas e dentes, seguindo uma produção sustentável, com boas práticas e deixando um bom legado para os nossos filhos e netos”, avaliou.
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Antes do encerramento, Schünke e Werner parabenizaram os anfitriões pela acolhida e organização da propriedade. Como forma de gratidão, entregaram duas cestas com produtos da agricultura familiar. Por fim, todos os presentes foram convidados a conhecer a lavoura, estufas de secagem do tabaco e demais instalações.
Diversificação
Durante o evento, também foi realizada a assinatura de renovação do convênio do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do Tabaco que tem como objetivo incentivar a diversificação e a otimização dos recursos das propriedades rurais. Promovido pelo SindiTabaco e empresas associadas, o programa é realizado desde 1985, nos três Estados da Região Sul do Brasil. Na última safra, o programa rendeu R$ 779 milhões aos produtores de tabaco participantes, sendo R$ 344 milhões somente no Rio Grande do Sul.
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