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Coleta de amostras revela que Santa Cruz tem médio índice de infestação pelo Aedes aegypti

Levantamento a respeito da presença de focos do Aedes aegypti foi realizado no período de 3 a 10 deste mês

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) de Santa Cruz do Sul, divulgou nessa terça-feira, 22, o resultado do Levantamento de Índice Rápido (LIRAa), realizado no período de 3 a 10 deste mês. A pesquisa que avalia o índice de infestação por Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya, revelou que o município encontra-se com risco médio de infestação.

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Em comparação com o levantamento anterior, finalizado em agosto deste ano, com um total de 95 amostras positivas de um universo de 272 coletadas em 2,6 mil imóveis, a nova atualização revela uma redução significativa, detectando no total 35 focos positivos do aedes. Embora mantenha a classificação de médio risco de infestação, a situação é melhor agora porque alguns locais encontravam-se à época em situação de alto risco.

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No levantamento atual, a Vigilância Epidemiológica efetuou coletas por amostragem em 2,5 mil imóveis, incluindo bairros da cidade e localidades do interior, divididos em seis estratos. Participaram do trabalho 25 agentes de combate a endemias.

Segundo a chefe de Combate a Endemias da Sesa, Juliana Hofmeister, existe uma maior preocupação com o estrato três, composto pelos bairros Schulz, Goiás, Centro e Higienópolis. Das nove amostras positivas para aedes encontradas, seis foram no Centro da cidade. Já o estrato cinco apresentou 12 amostras positivas, sendo quatro no Bairro Esmeralda e cinco no Bairro Castelo Branco. “Com base nos resultados do levantamento e dos dados epidemiológicos da dengue, já iniciamos as visitas no Centro e faremos também no Castelo Branco e no Esmeralda”, explicou.

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De acordo com Juliana, em grande parte dos bairros e localidades do interior foram coletadas amostras positivas. Durante a análise dos recipientes, chamou a atenção encontrar focos em potes de água para cachorro. Também foram encontradas larvas em caixas d’água, vasos, baldes, ralos, piscinas, pneus, sucatas, bromélias e outros locais.

Alerta segue

Ainda que na comparação com o levantamento anterior, a situação esteja melhor, a chefe de Combate a Endemias alerta para o fato de que apesar de estarmos na primavera, as chuvas escassas e as temperaturas baixas atípicas para esta época do ano podem não refletir a realidade. “Essas condições podem interferir no resultado do LIRAa. Com temperaturas mais elevadas e mais chuvas seriam encontrados mais criadouros”, disse.

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A titular da pasta, Daniela Dumke, alerta os moradores para a necessidade de cuidados básicos, em pátios e residências. “Ainda não chegamos no verão, quando o ambiente é mais propício à proliferação do mosquito, portanto agora é o momento de focarmos na prevenção. É muito importante que a comunidade faça a sua parte, mantendo pátios limpos e evitando o acúmulo de água parada. São cuidados simples, mas fundamentais para ficarmos protegidos”, disse.

Rio Pardinho

Nesta quarta-feira, 23, agentes de combate a endemias, devidamente uniformizados, estarão em Rio Pardinho, onde atuarão em toda a zona urbana do distrito. Este ano pela primeira vez o mosquito Aedes Aegypti foi encontrado em um dos cemitérios da localidade. A ação inclui inspeção nos pátios das residências, orientações à população acerca dos cuidados para evitar a proliferação do mosquito, além de informações sobre os sintomas da dengue, zika e chikungunya. Trabalhos também serão programados para os distritos de Boa Vista e Alto Paredão.

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