O Comitê Olímpico Internacional (COI) também se comoveu com a situação delicada dos refugiados na Europa. Um dia após o Bayern de Munique e outros clubes alemães anunciarem ajuda financeira, o COI divulgou que vai doar US$ 2 milhões (cerca de R$ 7,5 milhões) a um fundo para auxiliar os imigrantes no continente. “Nós todos fomos tocados pelas notícias terríveis e pelas histórias de cortar o coração que ouvimos nos últimos dias”, declarou o presidente do COI, o alemão Thomas Bach. “Com esta terrível crise atingindo o Oriente Médio, a África e a Europa, o esporte e o movimento olímpico querem assumir o seu papel ao oferecer ajuda humanitária para os refugiados.”
Bach se mostrou tocado com as fotos da criança síria afogada, em uma praia da Turquia. A imagem do menino de três anos, chamado Aylan Kurdi, circulou o mundo na quarta-feira, 2, e ampliou as discussões sobre a crise social que atinge a Europa. O continente tem recebido milhares de imigrantes de países em guerra, como a Síria, e de outros locais marcados pela pobreza. A entrada dos refugiados têm gerado forte polêmica, por dividir opiniões e até gerar atritos entre dirigentes dos principais países do continente.
“Sabemos através de nossa experiência que o esporte pode amenizar as dificuldades dos refugiados, muitos deles jovens e crianças”, disse o presidente do COI, que tem parceria com Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), da ONU. Para tentar minimizar esta crise, o COI doará US$ 2 milhões a programas de ajuda a refugiados dos comitês olímpicos nacionais filiados à entidade maior.
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