ATUALIZAÇÃO: A empresa publicou na tarde desta terça-feira uma nota na qual esclarece que não tem intenção de deixar o Brasil.
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A produção de refrigerantes da Coca-Cola corre o risco de ser interrompida no Brasil. O motivo, segundo a companhia, é que desde a greve dos caminhoneiros a alíquota do Imposto sobre produtos industrializados (IPI) sobre o xarope de refrigerante caiu para 4%. Antes, era de 20%. No entanto, por estar situada na Zona Franca de Manaus, a empresa não pagava esse imposto, que acabava se tornando uma espécie de crédito.
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Para manter as operações em território brasileiro, a Coca-Cola quer que a alíquota suba para, pelo menos, 15%. A matriz da empresa, nos Estados Unidos, quer resolver a situação até o fim deste ano. Por isso, aguarda que o decreto para garantir a porcentagem demandada seja feito ainda no governo Temer.
Caso o ajuste na alíquota não seja feito, a empresa migraria a produção para um país com incentivos fiscais, como a Colômbia. Como o Brasil teria que, então, exportar o produto, o preço de produtos da Coca-Cola poderia ter um aumento de cerca de 8%.
Para o governo, a medida da norte-americana é exagerada e prejudicaria a operação no mercado brasileiro, ao passo que a Ambev e a Pepsi seriam favorecidas. Por enquanto, não há planos concretos para que a fábrica da Coca-Cola deixe o Brasil. As informações são da Folha de São Paulo.
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