A cobertura vacinal contra a brucelose no rebanho bovino e bufalino está baixa no Vale do Rio Pardo. As aplicações devem ocorrer ao longo de todo o ano em fêmeas entre os três e oito meses de idade e precisam ser comprovadas à Inspetoria de Defesa Agropecuária de Santa Cruz do Sul, órgão também responsável pelos dados. É importante destacar que o proprietário não consegue adquirir diretamente o imunizante: é necessário realizar o processo por intermédio de um médico-veterinário, que também será responsável pela aplicação.
De acordo com a médica-veterinária Aline Corrêa da Silva, que é fiscal estadual agropecuária, após a vacinação o profissional deve fazer uma marca no lado esquerdo da face do animal, para que a imunização possa ser identificada. A aplicação é realizada somente uma vez durante a vida de cada bovino ou bufalino. Aline salienta ainda que não existe um prazo para a realização da vacina, mas sim para a apresentação dos atestados na inspetoria. “No caso das terneiras vacinadas no primeiro semestre, o prazo é 30 de junho. Para as do segundo semestre, é 31 de dezembro”, explica.
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Com o objetivo de ampliar as taxas de imunização do rebanho contra brucelose em Santa Cruz do Sul, a Prefeitura vai lançar um programa em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), no qual as vacinas poderão ser adquiridas a preço de custo. A aplicação será feita pelos professores e alunos do curso de Medicina Veterinária. Aline salienta que as atividades ainda não começaram, mas os produtores que tiverem interesse podem se informar na inspetoria, na Secretaria Municipal da Agricultura ou na Unisc.
A brucelose é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria e pode ser transmitida de animal para animal e também para humanos. Aline explica que o contágio em seres humanos acontece normalmente por meio do contato direto com um bovino ou bufalino contaminado. Pode ocorrer, também, após o consumo de carne ou leite de um animal doente. “Por isso é tão importante consumir carne e laticínios com procedência”, ressalta a veterinária. Em humanos, a doença tem tratamento por meio de antibióticos e cura. Já nos animais, o abate sanitário é obrigatório após a confirmação do diagnóstico.
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