Novo Hamburgo e São Luiz aparecem em um grupo chamado “Operações” e em uma mensagem que cita “pênaltis” na investigação intitulada “Penalidade Máxima”, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás na terça-feira, 14.
Em jogos do Gauchão 2023, o montante envolvido na partida do time da Região Metropolitana seria de R$ 70 mil (R$ 15 mil de sinal anterior ao confronto e R$ 55 mil depois que a situação tivesse ocorrido). O valor no jogo do time de Ijuí não foi citado. Não se sabe, até o momento, como a manipulação ocorreria e se ela, de fato, se concretizou.
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“Isso caiu como uma bomba, mas o nosso jurídico já está em contato com o MP-GO para aprofundarmos e esclarecer e se tiver os responsáveis trazer a tona o(s) nome(s) dos envolvidos, estamos preocupados com a situação e queremos esclarecer o mais rápido possível”, declarou o presidente do São Luiz, Gerson Machado, à Rádio Progresso.
“Estamos falando com a federação para saber como a gente procede. Fazemos questão de investigar, envolve o nome do clube. Com cuidado, estamos buscando com delegacia, Ministério Público e a federação para saber o caminho que a gente toma. É a imagem do clube que fica manchada”, afirmou o presidente do Novo Hamburgo, Jerônimo Freitas, ao portal GZH.
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Entenda o caso
A força-tarefa foi iniciada para investigar um grupo especializado em fraudar resultados de jogos. O esquema teria a participação de jogadores de futebol profissionais. A investigação começou por partidas da Série B do Brasileirão do ano passado, mas apontou que o esquema continua nesta temporada, inclusive com dois clubes gaúchos citados em conversas registradas em celulares apreendidos pelo MP-GO.
Conforme o MP-GO, o esquema teria impactado em pelo menos três confrontos da Série B do Campeonato Brasileiro da temporada passada e teria envolvido um montante de mais de R$ 600 mil. Foram cumpridos um mandado de prisão e nove mandados de busca e apreensão em Goiânia, São João Del Rey (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).
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O meia Romário, ex-Vila Nova, foi um dos alvos da operação. O clube goiano foi o denunciante do caso. Outro investigado é o lateral Matheusinho, que estava no Sampaio Corrêa e atualmente defende o Cuiabá. Segundo o jornal O Popular, o zagueiro Joseph, do Tombense, também está na mira dos investigadores. Há ainda o volante Gabriel Domingos, do Vila Nova, que teria emprestado a conta bancária para Romário receber o adiantamento do esquema.
Segundo o promotor de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Fernando Martins Cesconetto, o esquema de apostas consistia na marcação de pênaltis ainda no primeiro tempo. Os três jogos suspeitos de manipulação são Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, todos válidos pela última rodada da Série B do ano passado.
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