Os dois primeiros dias da 23ª Expoagro Afubra, que encerra amanhã, foram de intensa movimentação no Parque em Rincão Del Rey, Rio Pardo. Excursões e visitantes de diversos municípios gaúchos e até de fora do Estado conferiram as atrações da programação – que conta com seminários e palestras – e também as inovações tecnológicas. Quem vai ao parque encontra maquinários, exposição de animais, lavouras demonstrativas e estandes de empresas ligadas ao setor agrícola. Um dos pontos mais visitados é o Pavilhão da Agricultura Familiar, que conta com mais de 200 agroindústrias vendendo seus produtos.
Movimento positivo de público
De Vila Passa Sete, Candelária, Lislei Schünke, 39 anos, é uma das expositoras do Pavilhão da Agricultura Familiar. Há mais de 15 anos participa da feira, que, segundo ela, permite a prospecção de clientes e promove a divulgação do empreendimento da família – a Agroindústria Jânio Schünke. A empresa fabrica embutidos, como linguiça e salame, há 25 anos.

Lislei e a irmã esperam superar a marca do ano passado. “Se o movimento seguir desta forma, como foram os dois primeiros dias, com certeza teremos uma feira lucrativa”, destaca ela.
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Na tarde dessa quarta-feira, 26, os organizadores avaliaram de forma positiva a presença do público. O presidente da Afubra, Marcílio Drescher, disse ser um dos grandes atrativos da feira. “A agricultura familiar é um setor que todos visitam. Até o cheiro é atrativo quando a gente entra no pavilhão. Normalmente alguém leva algum alimento, sempre muito bem feito pelos agricultores familiares”, salientou o presidente. “Então, se o visitante se sentir bem e achar alguma coisa positiva, achar que é bom, nós também entendemos que a feira é boa.”
Ele também celebrou a colaboração do clima. “Está ajudando. Na terça, 25, tivemos um dia super agradável, não estava muito quente, estava nublado. Nessa quarta também saiu o sol, mas não é aquele sol insuportável. Então, se continuar dessa forma, nós alcançaremos a expectativa que é de chegar aos 180 mil visitantes.”
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Por não haver um controle de acesso ao parque, o coordenador-geral da feira, Marco Antônio Dornelles, ainda não antecipou parciais. No entanto, salientou que os números são positivos. “As agroindústrias estão com vendas excelentes. E esperamos, lá na sexta-feira, reunir todas as informações dos nossos expositores para a gente fecharmos os números da 23ª edição.”
A vontade de retornar
O casal Airton e Laurita Cech, de Rio da Prata, no município de Rio do Campo, Santa Catarina, viajou 600 quilômetros para conhecer a feira. Produtores de tabaco associados há mais de 20 anos à Afubra, vieram em excursão que lotou três ônibus para verificar as novidades, principalmente no cultivo de hortaliças e nas lavouras demonstrativas. “Inclusive, estamos levando sementes de tabaco e de hortaliças”, destacou Laurita, que também não deixou de adquirir uma lembrança da Expoagro – um chapéu.
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Airton ainda destacou a grandiosidade da feira e as muitas atrações. “É tudo muito bonito, atraente, não dá nem tempo de conferir tudo. Sem contar a excelente receptividade de todos os expositores. Onde se vai tem alguém disposto a dar explicações sobre os produtos e equipamentos. São técnicos atenciosos que nos tiram as dúvidas. Com certeza vamos voltar numa próxima edição.”
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Quem já visita a Expoagro há 21 anos é Lovanício Loeblein, de 23 anos, de Vila Santa Emília, Venâncio Aires. E a cada edição, se encanta com as novidades apresentadas pelos expositores. Ele, que optou por permanecer na propriedade dos pais quando encerraram a criação de suínos, vê no meio rural a oportunidade de ser “seu próprio patrão”. “Se enfrenta dificuldades, mas ali podemos fazer nosso horário, investir da forma que queremos e tirar nosso sustento, além de produzir boa parte do próprio alimento”, salientou o jovem, que se dedica à produção de grãos, como soja, milho e trigo.
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Na Expoagro, Lovanício conta que busca conferir as novidades em técnicas, tecnologia e cultivos que pode aplicar na propriedade. “Aqui trazemos dúvidas que são esclarecidas por técnicos, conhecemos produtos e máquinas e pesquisamos valores para ver se conseguimos investir. Hoje mesmo estava conferindo condições para fazer um consórcio para adquirir uma máquina”, salienta o produtor venâncio-airense, que estava acompanhado da companheira Franciéle Uhlmann, da irmã Anelise e do cunhado Víctor Fagundes.
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