Clima belicoso

“Há um clima belicoso, ou talvez o termo seja um pouco duro, mas acredito que vamos ter um cenário bastante tenso, caso essas candidaturas se confirmem.” Dessa forma a coordenadora dos cursos de Comunicação da Unisc, Patrícia Schuster, resumiu as alfinetadas entre os pré-candidatos ao Executivo de Santa Cruz do Sul, em entrevista coletiva feita com perguntas dos estudantes da universidade. De fato, sem nomear ou fazendo de forma bem sutil, Francisco Carlos Smidt (Novo), João Pedro Schmidt (PT), Nicole Weber (Podemos) e Sérgio Moraes (PL) aproveitaram todas as oportunidades para alfinetar possíveis concorrentes. Helena Hermany (PP) não ficou totalmente esquecida, mas se acreditava em uma artilharia maior, haja vista estar no governo.

Direita e esquerda

Não faltou evidência, durante o evento da Unisc, de que a polarização nacional ainda deve aquecer as eleições municipais. Sérgio Moraes (PL) e João Pedro Schmidt (PT) deram algumas respostas reforçando os posicionamentos dos líderes de seus partidos: Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Moraes repetiu a informação de que o ex-presidente é seu amigo e o convenceu a ser candidato. A direita acaba se dividindo, pois o atual governo também é dessa linha, assim como Francisco Carlos Smidt (Novo), que vez por outra dá uma cutucada na esquerda.

Certo desconforto

Durante a coletiva, os pré-candidatos falaram como candidatos, projetando um possível governo. Causou certo desconforto, no final, a fala de Sérgio Moraes, que disse querer Carlão como secretário da Saúde e garantiu ter espaço, em seu governo, para Nicole Weber e João Pedro Schmidt.

Horário das sessões

O vereador Edson Azeredo (PL) tem insistido para que as sessões da Câmara passem para 18 horas. Um inconveniente seria a necessidade de realizar as solenes em outras datas, aumentando o custo do Legislativo. Como solução, sugeriu que elas fossem para o meio da tarde.

Calendário

Uma das importantes datas do calendário eleitoral vence neste fim de semana. Comunicadores que desejam ser candidatos devem deixar os microfones e as câmeras. É o caso do Adriano Nagel (União Brasil), que tem intenção de buscar uma vaga na Câmara.

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