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Cinco recomendações da BM para evitar furto em veículos

Relatos de usuários das redes sociais podem ser o indício de uma prática criminosa em Santa Cruz do Sul. Por meio de aplicativos de mensagem, consumidores dizem enfrentar problemas para deixar veículos em estacionamentos públicos e privados. Na hora de acionar o alarme e as travas, a ação seria bloqueada por criminosos que praticam furtos em automóveis.

De acordo com o comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Giovani Paim Moresco, existe um dispositivo eletrônico, o Jammer, conhecido como “Chapolin”, utilizado para bloquear o sinal emitido pela chave do veículo. O aparelho faz com que as travas não funcionem quando o motorista ativa a função pela chave ou controle remoto. “Este aparelho usa o sinal de rádio e interfere no funcionamento das travas, como um bloqueador de frequência”, explica.

Segundo o comandante, não há registro oficial deste tipo de crime em Santa Cruz nos últimos dias. A BM compartilha de informações coletadas em redes sociais. “Fazia tempo que não se ouvia falar sobre o uso deste equipamento na região. Até o momento, não atendemos nenhuma ocorrência”, destaca Moresco.

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Os relatos dão conta de que estacionamentos de supermercados e lojas instaladas em Santa Cruz teriam sido alvo desta prática, que acaba resultando em crime de furto em veículo. “A ação destes dispositivos é limitada. É semelhante aos controles de portões eletrônicos, por exemplo, funcionam apenas em um pequeno espaço.”

O diretor de desenvolvimento de projetos da Imply Tecnologia, Fabiano Horn, lembra que o Jammer – dispositivo que estaria sendo utilizado para bloquear a trava de veículos – não pode ser utilizado para destravar carros. Segundo ele, o sinal que é enviado do controle para a central do veículo acaba sendo bloqueado pelo dispositivo. No entanto, para abrir um automóvel já fechado, o procedimento é muito mais complicado. “Os veículos mais novos têm chaves que são codificadas, tornando mais difícil a sua abertura. Para abrir este carro sem a chave é necessário que este segredo seja copiado”, aponta Horn.

Cinco recomendações da BM

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1 – Ao deixar automóveis em estacionamentos públicos ou privados, confirme que as portas foram travadas. Se o controle eletrônico falhar, use a chave para trancar o veículo de forma mecânica.

2 – Como a área de atuação do “Chapolin” é limitada, a indicação da polícia é que o condutor escolha outra vaga no estacionamento. Na nova vaga, é preciso refazer o teste para certificar-se de que o veículo foi travado.

3 – No caso de estacionamentos fechados ou privados, a orientação é comunicar o proprietário do espaço. Alguns têm também serviço de vigilância. Como a área de atuação do bloqueador de sinal é limitada, a pessoa que está usando o dispositivo pode estar próxima ou até mesmo dentro de um veículo estacionado.

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4 – Quando a falha ocorrer em vias públicas, a melhor medida é chamar a Brigada Militar, telefonando para o número 190.

5 – O uso do bloqueador de travas não destranca veículos que foram chaveados. Por isso, segundo a BM, é importante confirmar que a trava foi acionada. Quando o automóvel ficou trancado, o uso do Chapolin não o destrava.

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