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Cidades mais verdes: entenda os benefícios do plantio de árvores

A arborização urbana e sua evolução tiveram seu início e desenvolvimento por volta do século 15, na Europa, sendo que sua prática se tornou comum a partir do século 17, através da iniciativa pioneira das cidades de Londres e de Paris, com seus Squares e boulevars.

No Brasil, a primeira cidade a dispor de arborização de rua foi Recife, no século 17. Já nos séculos 18 e 19, na cidade do Rio de Janeiro iniciaram-se marcos fundamentais do paisagismo brasileiro, como o Jardim botânico e o Campo de Santana. Em São Paulo, os destaques são Jardim da Luz e Avenida Paulista.

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O plantio de árvores em áreas urbanas em larga escala requer um bom projeto. Isso porque esse plantio vai interferir diretamente na vida da população local, e essas áreas verdes devem ser incorporadas de forma natural e de modo a contribuir positivamente com a vida dos moradores e também com o ecossistema local.

Um projeto de arborização urbana eficiente deve levar em conta o espaçamento entre as árvores e a preparação adequada das covas onde elas serão plantadas, além da melhor estação na qual podem ser realizados o plantio e a irrigação. É necessário escolher as espécies mais adequadas e realizar o monitoramento do controle de pragas. Afinal, a arborização urbana é também sobre a manutenção das áreas verdes já existentes. Além de tudo isso, a arborização interfere na qualidade de vida da população e ainda valoriza a região.

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Benefícios

  • Biodiversidade: As árvores proporcionam às plantas e aos animais habitat, alimento e proteção favoráveis.
  • Amenização das mudanças climáticas: Uma árvore adulta pode absorver até 150 kg de CO2 por ano. Elas são importantes na mitigação das mudanças climáticas e melhoram a qualidade do ar e da vida de seus habitantes.
  • Redução das ilhas de calor: O plantio estratégico de árvores nas cidades pode ajudar a resfriar o ar entre 8 e 10 graus Celsius, reduzindo, assim, o efeito das chamadas “ilhas de calor”.
  • Qualidade do ar: Árvores absorvem gases poluentes e filtram partículas finas, como poeira, sujeira ou fumaça do ar, prendendo-as nas folhas e na casca, melhorando a qualidade do ar.
  • Saúde física e mental: Pesquisas mostram que viver nas proximidades de espaços verdes urbanos e ter acesso a eles pode melhorar a saúde física e mental, por exemplo, diminuindo a pressão alta e o estresse.
  • Valorização imobiliária: Planejar paisagens urbanas com árvores ajuda a valorizar o imóvel e seu entorno, podendo aumentar seu valor em cerca de 20%, atraindo investimentos e novos negócios para a região.

Dever de todos

Santa Cruz do Sul se destaca pela sua arborização. Manter esse patrimônio natural, caracterizado principalmente pelo Cinturão Verde e pelo Túnel Verde, é um dever coletivo. Em maio de 2023, a cidade recebeu mais de 200 mudas de árvores de porte e espécies mais adequadas para o contexto urbano para serem plantadas, por meio do Programa Arborização + Segura, da RGE.

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Realizado em parceria com a Prefeitura, o programa visa substituir espécies em desacordo com a rede elétrica, além de árvores que não estejam em condições adequadas ou ainda que representem riscos para a população. Posteriormente, as mudas foram devidamente plantadas por grupos de escoteiros locais.
Desde 2019, o programa traz benefícios à população, principalmente em questões de segurança.

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Por meio dele, ocorre a substituição gradual e a organização da arborização pública do Município, principalmente no que diz respeito à eliminação de riscos elétricos envolvendo árvores nos dias de temporais e no auxílio com mão de obra para atividades de manejo. Além da proteção à vida da população, ele garante benefícios como sombreamento e melhoria da qualidade do ar, controle da temperatura urbana e redução da poluição visual.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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