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Cidade histórica síria tem minas, vala comum e destruição após saída de EI

Explosões atingiram a antiga cidade de Palmira na Síria na sexta-feira, com especialistas do exército sírio detonando cuidadosamente as centenas de minas que teriam sido plantadas por militantes do Estado Islâmico antes de fugir da cidade.

Além das minas, o grupo extremista deixou para trás um cenário de destruição no famoso sítio arqueológico da Palmira, próximo da cidade de mesmo nome, agora completamente deserta. Embora algumas partes do sítio, incluindo as colunatas e o anfiteatro da era romana aparentavam estar relativamente intocados, o dano era visível em outros lugares. O arco do triunfo foi reduzido a uma pilha de pedras, explodido por extremistas, que filmaram a destruição. O templo de Baal-Shamin e partes do Templo de Bel, alguns dos sítios da era romana mais bem preservados, também foram destruídos. Além das próprias ruínas romanas, danos também podiam ser vistos em partes das paredes da imponente cidadela da era Mamluk de Palmira, construída durante a conquista islâmica.

De acordo com a agência de notícias estatal síria Sana, equipes de engenharia sírias e grupos de defesa populares descobriram uma vala comum na antiga cidade de Palmira contendo os restos mortais de cerca de 40 pessoas, das quais 23 mulheres e crianças A reportagem informou que as pessoas foram mortas por extremistas do Estado Islâmico. Alguns dos corpos, encontrados em um bairro do nordeste da cidade, foram decapitados, e outros tinham sinais de tortura, conforme a agência.

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Palmira está localizada a leste de Damasco, capital da Síria. As tropas do governo, junto a aliados milicianos e ataques aéreos russos, retomaram no domingo a cidade de militantes do Estado Islâmico, que controlaram Palmyra e seus arredores durante 10 meses. Palmira é patrimônio mundial da UNESCO e atraía dezenas de milhares de turistas todos os anos antes da guerra.

Um oficial sírio disse a jornalistas que mais de 3 mil minas já foram desmontadas. “Eles colocaram minas em tudo, árvores, portas, animais”, afirmou, se referindo aos extremistas. Especialistas russos chegaram à Síria para ajudar o exército do país a destruir as minas dentro e em torno da cidade. 

*Com informações da Associated Press.

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