Um grave atropelamento no interior de Vera Cruz mobilizou um grupo de ciclistas a se manifestar por mais segurança no trânsito. O ponto de concentração do ato, realizado no fim da tarde desta quinta-feira, 7, foi na frente do Hospital Santa Cruz (HSC), onde César Augusto Swarowsky, de 29 anos, recebe tratamento.
O acidente ocorreu na tarde de 27 de outubro, um domingo, na localidade de Linha Dona Josefa. Por volta das 15h30, Swarowsky pedalava pela estrada vicinal quando foi atingido na traseira por um Honda Civic, que seguia no mesmo sentido. Com o impacto, o ciclista foi jogado para o lado da estrada, em uma área de mato. O motorista fugiu sem prestar socorro.
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Inicialmente, o rapaz foi levado para o Hospital Vera Cruz (HVC). Diante da gravidade dos ferimentos – múltiplas fraturas e lesões – precisou ser transferido ainda no domingo à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do HSC. Seu estado de saúde atual é estável, e não corre risco de vida.
O caso provocou revolta entre os ciclistas da região. Pelo menos 40 pessoas participaram do ato na Rua Fernando Abbott, no Centro de Santa Cruz, segurando cartazes pedindo justiça e mais segurança. “Chega de violência”, constava em um deles. Após uma oração, seguiram para a Rua Marechal Floriano, de frente ao quarto onde César está internado, e deram uma salva de palmas.
A ciclista Letícia Jandrey, de 34 anos, defendeu a necessidade de repensar a educação no trânsito para garantir a segurança não só dos entusiastas do ciclismo, mas também dos motoristas e pedestres. Para ela, o caso de César causou indignação não só pelo atropelamento, mas pelo fato de o motorista ter fugido sem dar atendimento. “De maneira nenhuma isso pode ser aceitável. O caso do César foi muito grave. Infelizmente, não foi o primeiro e não será o último”, afirmou.
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Na avaliação do presidente do Santa Ciclismo, Carlos Corrêa da Rosa, de 59 anos, com o aumento do número de veículos na cidade, assim como o maior interesse pelo esporte, é necessário rever a convivência entre ciclistas e motoristas. “Precisa ter um denominador comum de um respeitar o outro. O maior deve proteger o menor. E nós precisamos ter o cuidado redobrado quando estamos na via. Porque quando os acidentes acontecem, o mais fraco sempre leva a pior”, disse.
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