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SAÚDE E ESPORTE

Ciclista faz o equivalente a duas voltas ao mundo

Ele está entre os 20 brasileiros que fizeram percurso de 1,6 mil km, o mais longo do País

Pedalar o equivalente a duas voltas ao mundo! Esse é o desafio que o ciclista Volnei José Martins, 59 anos, se prepara para conquistar. Ele, que é natural de Estrela e escolheu Santa Cruz do Sul para morar, vai completar mais de 80 mil quilômetros percorridos com a bicicleta. O número equivale a duas vezes a circunferência do planeta Terra, que é de 40.073 quilômetros. 

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O sábado foi para celebrar o Dia Mundial da Bicicleta. O meio de locomoção, além de fazer bem à saúde, é sustentável, proporcionando bem-estar e mantendo a mente saudável. A estimativa é de que mais de um bilhão de bicicletas estejam espalhadas mundo afora, 40 milhões no Brasil. Entre elas está a bike do dentista Martins. 

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O olhar especial de Martins para esse meio de locomoção ocorreu após um problema de saúde que teve na coluna. Há dez anos, ele encontrou, com a bicicleta, uma nova forma de viver e apreciar a vida. Além de enfrentar desafios nas estradas. Nas próximas semanas, o dentista realizará duas provas: uma de 600 quilômetros e outra de mil quilômetros. Os dois percursos vão se somar aos quilômetros já percorridos, totalizando, assim, os 80 mil quilômetros que são registrados no celular.

Ele relembra que sua primeira participação em uma prova ocorreu em 2013, em Teutônia. “Foi uma prova de 200 quilômetros. Lembro que, na época, eram cerca de 300 ciclistas participando. Foi algo muito marcante para mim.” 

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O esportista também conquistou 80 medalhas em diferentes competições de ciclismo. “Geralmente são percursos de 200 quilômetros e 300 quilômetros. Lembro que a de mil quilômetros realizei seis vezes. Tudo isso foi se somando para que, agora, eu possa realizar esse feito de completar o equivalente a duas voltas ao mundo”, salienta.

Sentimento é de ganhar a vida

Como toda atividade tem dificuldades, seja física ou por conta de outros fatores, Volnei José Martins já enfrentou momentos tensos. “Estou sempre preparado para trocar pneu ou ter que escapar de cachorros no trajeto. No entanto, é o frio e a chuva que mais me abalam.”

Sobre a exposição aos riscos nas rodovias, o ciclista diz que tem fé em Deus e sabe que precisa estar sempre atento. “O capacete, o colete luminoso, o espelho e outros itens de segurança sempre estão comigo.” Ele frisa que seus dois filhos também se preocupam quando ele entra nessas aventuras. “No início, eles tinham medo do que eu faço. Agora, sentem orgulho. Mas sempre estão vigilantes”, completa.

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Para Martins, o ciclismo proporciona um sentimento de ganhar vida e saber que está bem de saúde. “É uma constância: dedicar-se, alimentar-se e manter-se hidratado. Andar de bicicleta é algo lúdico, pois tu podes ver os morros se formando na tua frente, o pôr do sol no entardecer e lugares históricos. É fantástico!”

Pedaladas pelo Brasil

Volnei José Martins realiza as provas com duas bicicletas: uma Aro 26, mais comum, e uma Speed, ideal para trajetos longos. As atividades ocorrem geralmente em áreas de cerrado, em Brasília, e na região das Missões, no Rio Grande do Sul.

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“Um pedal histórico que fiz foi a conquista dos meus primeiros mil quilômetros, entre Bagé e Punta Del Este, no Uruguai. Foi um trajeto de ida e volta. A gente tinha 72 horas para completar o percurso; eu fiz em 66 horas. Lembro que dormi cerca de seis horas. Em três dias e três horas, completei a prova. É algo marcante!”, conta.

Outra conquista é a medalha Randonneurs Mondiaux Cerrado, que ocorreu em junho do ano passado, em Brasília, no Distrito Federal, por meio do clube Randoneiro Cristal. “Essa prova de 1,6 mil quilômetros é a mais longa do País, e apenas 20 brasileiros conseguiram concluí-la. Eu sou um deles”, comemora. O trecho percorrido inicia-se em Cristalina, em Goiás, e se estende até Minas Gerais. 

De acordo com Martins, participar das provas exige esforço e dedicação. “A gente dorme em ginásios, hotéis simples, ou nem dorme algumas vezes. Tem provas em que descanso apenas três horas. Já dormi também em postos da polícia e praças de pedágio.” As atividades geralmente são realizadas em grupos pequenos. Martins elenca que, pelo fato de haver diferenças na distância entre um e outro, os grupos são pequenos. 

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