Nas próximas semanas, a chuva pode retornar ao Estado, afugentando a estiagem e impedindo o avanço de perdas na agricultura. É o que aponta o relatório técnico unificado da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), do Instituto Rio-grandense do Arroz (Irga) e da Emater sobre a estiagem e seus efeitos apresentado nesta quinta-feira, 16, no Palácio Piratini, a entidades representativas do setor agrícola.
O relatório, que será divulgado semanalmente, apresenta uma avaliação das condições meteorológicas de dezembro e da primeira quinzena de janeiro; situação atual das culturas de verão, olerícolas, frutíferas, pecuárias de corte e de leite; perdas computadas nos municípios que decretaram estado de emergência (até 16 de janeiro); e a previsão meteorológica de 16 a 22 de janeiro, além da tendência para o mês de fevereiro.
O relatório completo pode ser encontrado aqui.
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No próximo mês, a tendência é que a chuva volte para todo o Rio Grande do Sul, dentro da média histórica, mas ligeiramente abaixo do normal na Campanha e em áreas próximas à fronteira com o Uruguai. “Este novo cenário não indica um agravamento da situação, mesmo assim, o Estado continuará com as medidas anunciadas para aliviar os efeitos da estiagem”, assegurou o secretário em exercício da Agricultura, Luiz Fernando Rodriguez.
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As principais ações do governo estadual são a contratação de empresas para a perfuração de 20 poços em áreas com extrema restrição hídrica e a realocação de recursos para o programa Troca-Troca de Sementes, a fim de antecipar a semeadura de forrageiras.
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