O excesso de buracos na RSC-287 segue sendo motivo de preocupação para quem trafega na rodovia. Após as chuvas do início da semana, o problema se agravou. Na noite dessa quarta-feira, 22, um buraco chegou a causar um acidente no quilômetro 94. O condutor de um Voyage perdeu o controle do carro quando teve o pneu furado ao cair em um buraco e colidiu em uma carreta.
O presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Nelson Lídio Nunes, explicou que as equipes estão trabalhando para minimizar a situação. Em entrevista à Rádio Gazeta, Nunes ressaltou que os buracos haviam sido tapados na semana passada, mas informou que a chuva fez com que o problema voltasse à tona, com o surgimento de 84 novas ranhuras na rodovia. Isso acontece, conforme ele, porque, no momento, a EGR só consegue realizar melhorias temporárias. “O problema é a base da rodovia. Teria que ser refeita, mas o volume de recursos necessários é muito expressivo. Com a arrecadação da praça, esse tipo de obra é impossível de ser realizada”, explicou.
Além das chuvas, o excesso de peso dos caminhões é outro fator que contribui para o surgimento de buracos. Para atenuar essa questão, balanças já estão sendo utilizadas para pesar os veículos de carga e o controle deve ser ampliado. “Até que a gente consiga encontrar uma solução mais duradoura, estamos buscando alternativas. Pesar os caminhões e adotar as medidas de punição necessárias é uma opção”, contou. Motoristas já foram autuados por estarem trafegando com cargas que excedam a quantidade máxima permitida.
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Nunes explicou ainda que acabar com o pedágio, solicitação feita por pessoas que trafegam no trecho, não é uma boa solução. Pelo contrário, agravaria o problema. “Nós entendemos a posição da comunidade. Mas sem pedágio, como ficariam os buracos? Quem taparia? Digo seguramente que, sem pedágio, o que é ruim ficaria péssimo”. Nunes classificou a situação da RSC-287 como incômoda para a própria EGR e explicou que trata-se de “um grande problema”.
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