Apesar da imagem assustadoras com a proximidade de nuvens escuras à região, os danos foram mínimos após as chuvas e ventos entre a noite de terça-feira e a tarde de ontem. Em Rio Pardo, o principal problema aconteceu no Solar Almirante Alexandrino, que voltou a receber o acervo histórico do Museu Barão de Santo Ângelo em setembro, após seis meses de obras para melhorias exigidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). O prédio apresentou infiltrações e alagou após os altos volumes pluviomátricos, o que prejudica a conservação do material.
Uma comissão formada por integrantes da Secretaria de Cultura e Turismo, gabinete da vice-prefeita Rosane Rocha e a coordenadora do museu, Aida Ferreira, foi até o local para averiguar os danos na manhã de ontem. A nova administração acredita que parte do acervo está espalhada em outros pontos e avalia se determinados itens foram avariados ou até mesmo perdidos pela má conservação. O levantamento da Secretaria de Cultura e Turismo será encaminhado à Procuradoria Jurídica.
O prédio histórico foi reinaugurado no dia 25 de setembro do ano passado, após seis meses de obras. O espaço havia sido interditado após o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) diagnosticar necessidades de melhorias. As principais intervenções aconteceram no telhado, no piso, nas aberturas e nos barrotes. A execução dos serviços contou com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), com doação de madeira apreendida, da Marinha do Brasil, que arcou com a mão de obra, e do Iphae, responsável pela técnica e vistoria dos trabalhos. A Prefeitura de Rio Pardo também esteve à frente da obra e desenvolveu a readequação de todas as portas e janelas, e finalizou a pintura da estrutura.
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