O acumulado de 87 milímetros de chuva registrado nesse domingo, 16, em Santa Cruz do Sul foi suficiente para provocar estragos em localidades do interior. Na Reserva dos Kroth, a cabeceira de uma ponte foi parcialmente levada pela força das águas e provocou o bloqueio do trânsito no local, próximo à divisa com Rio Pardo. Por volta das 11 horas desse domingo, a Defesa Civil foi alertada sobre o ocorrido, sinalizou a estrutura e comunicou a Prefeitura de Rio Pardo para que também tomasse providências a fim de evitar acidentes.
Segundo a Secretaria de Obras e Infraestrutura de Santa Cruz do Sul, análises sobre os danos e previsão de recuperação serão possíveis só após a vistoria da estrutura por parte do corpo técnico da pasta. Com a interrupção no tráfego, os moradores precisam buscar rotas alternativas para ingressar na BR-471 a partir da Reserva dos Kroth.
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A Defesa Civil atuou ainda no monitoramento das áreas de risco do município, com vistorias de hora em hora. No Bairro Várzea, o nível do Rio Pardinho chegou à marca de 7 metros e começou a sair do leito, por volta das 23 horas desse domingo. A orientação foi para que as famílias que vivem na região da Praia dos Folgados saíssem de suas casas. A Secretaria de Desenvolvimento Social, com o apoio do Exército, mantém equipe técnica de prontidão e alojamentos disponíveis para acolhimentos. Por volta das 3 horas, porém, o nível começou a baixar.
Na subida para o Bairro Belvedere, as rachaduras na pista e deslizamentos na Rua João Werlang também foram monitorados pela equipe. O movimento de veículos leves foi normal ao longo do domingo, a exemplo dos outros dias. Apesar da placa indicando a proibição da passagem de caminhões e ônibus, a viatura da Guarda Municipal não mais controla o acesso a partir da Rua Gaspar Silveira Martins. Chama a atenção, ainda, a instalação de placas no portão de algumas residências que indicam a interdição do imóvel devido aos riscos.
Um temporal com queda de granizo e ventos fortes provocou destruição em São Luiz Gonzaga, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Conforme a Defesa Civil Estadual, o município de 34,7 mil habitantes foi atingido por uma “microexplosão”. Esse fenômeno acontece quando uma nuvem não suporta a água acumulada e causa grande quantidade de chuva em pouco tempo. A Prefeitura informou que pelo menos 15 mil pessoas foram atingidas direta ou indiretamente e cerca de 1,2 mil casas sofreram danos.
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