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Chuva bem acima da média do mês em Santa Cruz

Por enquanto, a expectativa de um verão quente e úmido está se confirmando. Como era esperado, a maior parte da chuva prevista para a estação mais quente do ano está vindo em janeiro. Segundo informações da estação meteorológica da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), desde o início do mês choveu 187,2 milímetros, o que representa 40% a mais do que a média de anos anteriores – 136,1 milímetros.

O alto volume de chuva em Santa Cruz na noite de domingo fez com que novamente a água e o esgoto invadissem casas no Residencial Viver Bem. Como já é de costume, moradores tentaram conter os alagamentos colocando barreiras nas portas. Os principais problemas causados pelas chuvas são os danos a móveis e eletrodomésticos e o mau cheiro. Em pontos mais baixos do residencial, o trânsito chegou a ser interrompido.

Na Avenida David Severo Mânica, no Bairro Dona Carlota, seis postes de energia elétrica caíram por causa do temporal. Moradores próximos do local ficaram sem luz na noite de domingo e a previsão é que o fornecimento seja restabelecido na manhã de hoje. Durante o dia de ontem, equipes trabalharam na reposição dos postes.

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Para hoje, ainda são esperadas pancadas de chuva forte a qualquer hora do dia. Desde o início da manhã o céu em Santa Cruz do Sul deve estar predominantemente nublado, com raras aparições de sol. No entanto, as áreas de instabilidade já começam a se deslocar para o norte do Rio Grande do Sul, o que vai deixando o tempo mais firme ao longo da semana no Vale do Rio Pardo. Entre amanhã e sexta-feira não há previsão de chuva.

La Niña
De acordo com o professor responsável pela estação meteorológica da Unisc, Marcelino Hoppe, o clima que tem se apresentado durante o mês de janeiro tem pouca ou nenhuma influência do fenômeno La Niña, que está em atuação, mas com fraca intensidade. “Essa chuva parece mais com um El Niño”, observou.

O La Niña é caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que causa temperaturas amenas e chuvas dentro do esperado e, até mesmo, abaixo da normalidade. O fenômeno já está perto de chegar ao fim, o que deve acontecer definitivamente no próximo mês, segundo Hoppe.

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