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China condena ex-chefe de Segurança à prisão perpétua por corrupção

O ex-chefe de Segurança da China Zhou Yongkang foi condenado nesta quinta-feira, 11, à prisão perpétua por recebimento de propina e abuso de poder, como parte da campanha do presidente Xi Jinping para combater a corrupção no país. “Zhou Yongkang foi condenado à prisão perpétua por ter aceitado subornos, abusado de seu poder e divulgado de forma deliberada segredos de Estado”, indicou a agência de notícias oficial Xinhua.

Zhou foi considerado culpado de receber direta e indiretamente um total de 130 milhões de yuans (cerca de R$ 65 milhões) em propinas e usar da sua influência para que outras pessoas tivessem um lucro bilionário, provocando um rombo de 1.4 bilhões de yuans ( R$ 710 milhões) nas contas do Tesouro chinês. Condenado por uma corte em Tianjin, uma metrópole a leste de Pequim, o ex-dirigente admitiu sua culpa e afirmou que não recorrerá do veredicto, segundo a Xinhua.

“Eu aceito as acusações da promotoria e os fatos são claros; eu admito minha culpa e estou arrependido”, disse Zhou à corte. Além da pena de prisão perpétua, o tribunal decretou o confisco dos bens do ex-dirigente. Ex-ministro da poderosa pasta de Segurança Pública, Zhou Yongkang, 72, foi membro do Comitê Executivo do Partido Comunista entre 2007 e novembro de 2012, quando se retirou junto a outros dirigentes.

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A sua gestão sobre os assuntos de Segurança foi muito criticada por extrapolar a previsão de gastos militares.
Trata-se do principal dirigente chinês detido por corrupção desde que o Partido Comunista assumiu o poder no país, em 1949. Sua detenção é a mais emblemática da campanha lançada pelo presidente Xi Jinping contra a corrupção, que tenta atingir tanto líderes quanto funcionários de menor escalão no governo e em empresas estatais.

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