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tribuna

Chegou o grande dia

A pergunta que vale R$ 1 milhão tem sido feita com frequência a este colunista: “Quem vai ganhar a eleição em Santa Cruz do Sul?” A resposta é sempre a mesma: “Um dos quatro candidatos”. E não é uma resposta retórica. É porque não há como fazer projeção ou chutódromo. Matematicamente, levando-se em consideração os números apresentados pela pesquisa Index, isso se torna ainda mais evidente. É claro que se imagina um ou outro com mais chances, mas isso é apenas um “achismo”, que não cabe estar nas páginas de jornal – no máximo, na mesa de bar.

O que ocorre, de fato, é que eleição é igual a partida de futebol: acaba quando o juiz apita; termina quando o último voto é digitado na urna. Depois disso, é acompanhar a apuração e os vitoriosos correrem para o abraço. As equipes de campanha dos quatro prefeituráveis devem trabalhar, sim, até o último minuto – e não se está incentivando a prática da boca de urna, que é ilegal, nem o transporte de eleitores. É a tentativa de convencimento daquele último voto, que pode fazer toda a diferença. E isso nem precisa ser feito pelos candidatos ou seus contratados. Qualquer um pode atrair mais um, que viram dois, três e transformam, quase em um efeito pirâmide.

O que não pode é abrir mão deste que é nosso maior trunfo: o poder de definir os governantes. Até porque, nesta segunda-feira, 6, vitoriosos e vencidos voltam à vida normal e o cidadão continuará precisando de atendimento na saúde, de educação resolutiva, de condições de trafegabilidade e segurança. O voto é secreto, é fundamental e só depende do eleitor.

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Clima quente no último debate

As regras do último debate entre os prefeituráveis de Santa Cruz do Sul, com perguntas e respostas livres nos seis blocos, permitiu que o clima ficasse quente por diversas vezes. Como espetáculo midiático, fomentou as torcidas e chegou ao recorde de audiência em debates locais, aproximando-se das 50 mil visualizações. Como espaço de serviço público, que incentiva a decisão do eleitor com base na apresentação de propostas, deixou a desejar. Tirando alguns poucos momentos, por parte de todos – é verdade – o que mais se viu foi a oportunidade de mostrar que o adversário é ruim, quando o ideal é evidenciar que você é um bom candidato A Gazeta Grupo de Comunicações cumpriu seu papel, dando espaço e criando oportunidades iguais para todos. E que vença quem tenha convencido os cidadãos de que é a melhor opção.

Festa da democracia

Virou senso comum chamar a eleição de “festa da democracia”. E não é nenhum exagero, quando se olha o que ocorreu na noite da última quinta-feira, 3, nas proximidades da Câmara de Vereadores, onde ocorreu o o último debate entre os prefeituráveis de Santa Cruz do Sul. Formou-se um colorido bonito, com as identificações dos candidatos, tinha carro de som com jingle e até banda. Durante o embate, o grupo correu para os locais de concentração para acompanhar de forma mais tranquila. Poderiam até ter ficado por ali, pois a Brigada Militar e a Guarda Municipal davam o suporte de segurança para o público.

Não dá para esquecer

Você pode levar uma colinha e até ir identificado com seu candidato votar, mas não pode fazer boca de urna, nem levar celular ou máquina fotográfica até a cabina. Também é vedado fazer o transporte de eleitores, assim como aglomerações com adereços que identifiquem para quem o grupo torce. E, em hipótese alguma, deve ser oferecido algo por um voto. Quem compra e quem vende está garantindo que a corrupção vença.

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