A chegada da primavera traz temperaturas elevadas que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Esse cenário exige atenção redobrada dos cidadãos em relação aos cuidados com água parada, ambiente em que o inseto deposita seus ovos para reprodução.
Segundo a coordenadora do setor de Vigilância e Ações em Saúde de Santa Cruz do Sul, Francine Braga, 3.145 casos de dengue já foram confirmados neste ano. Além disso, quatro pessoas morreram devido à doença e uma morte está sob investigação.
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O número é considerado alarmante, especialmente quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando 108 casos foram registrados. Conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde, em 2021 cinco pessoas também faleceram em decorrência da dengue no município.
Os bairros com maior incidência de infecções são Bom Jesus, Santa Vitória, Centro, Faxinal Menino Deus, Dona Carlota, Senai, Esmeralda, Arroio Grande e Schulz. Francine explica que a disseminação do mosquito é favorecida pelas temperaturas elevadas da primavera e pela alternância de dias chuvosos, criando condições ideais para a reprodução de insetos, como mosquitos e borrachudos.
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Os agentes de combate às endemias têm intensificado as atividades de inspeção casa a casa e em pontos estratégicos, como cemitérios, floriculturas, borracharias e sucatas, a cada 15 dias. “Nas últimas semanas, os agentes constataram um aumento no número de larvas”, destaca Francine.
Medidas simples de prevenção incluem a eliminação de água parada e a manutenção da limpeza dos quintais. “A prevenção é fundamental. Estamos fazendo nossa parte, mas a colaboração da população é essencial para eliminar focos do mosquito em suas residências”, alerta a coordenadora.
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Além das inspeções regulares, o setor está aplicando larvicida em focos que não podem ser eliminados manualmente. Neste mês, Francine ressalta que será retomada a ação de borrifação residual intradomiciliar (BRI-Aedes), uma estratégia que visa combater a proliferação do mosquito diretamente nas residências.
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