Com mais dois óbitos confirmados, ambos em residentes de Novo Hamburgo, a Secretaria da Saúde (SES) atualizou nesta sexta-feira, 17, para 56 o número de mortes pela doença este ano no Estado. Os casos confirmados, entre autóctones, ocorridos dentro do estado, e importados, já passam dos 43 mil. A secretaria alerta que a prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.
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Tanto em relação aos óbitos quanto aos casos, os registros de 2022 são os maiores já registrados na série histórica da dengue no RS. Ano passado, encerrou com 10 mil casos e 11 óbitos, enquanto em 2020 foram três mil casos e três óbitos. Antes desses, os únicos anos com óbitos por dengue no Estado foram em 2015 e 2016, com duas e uma morte respectivamente.
Entre as faixas etárias mais suscetíveis para óbito neste ano estão os idosos, que representam 79% do total das ocorrências. Entre os 56 óbitos já confirmados, seis foram de pessoas dos 60 aos 69 anos, 18 de idosos na faixa de 70 a 79 anos e 20 tinham 80 anos ou mais.
Cidades com óbitos por dengue confirmados em 2022:
- Ametista do Sul : 1
- Boa Vista do Buricá: 2
- Cachoeira do Sul: 2
- Chapada: 1
- Condor : 1
- Cristal do Sul: 1
- Dois Irmãos: 1
- Erechim: 1
- Estância Velha: 1
- Horizontina: 5
- Igrejinha: 6
- Jaboticaba: 3
- Lajeado: 4
- Nova Candelária: 1
- Nova Hartz: 1
- Novo Hamburgo: 8
- Novo Machado: 1
- Parobé: 2
- Porto Alegre: 4
- Putinga: 1
- Rondinha: 3
- Santa Rosa: 1
- São Leopoldo: 3
- Sapucaia do Sul: 1
- Seberi: 1
Hospitalizações
Através do painel da SES é possível acompanhar, além dos casos e óbitos essas, o monitoramento do número de pessoas hospitalizadas no momento em virtude da doença.
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Sobre a dengue
- Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.
- Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
- Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.
- Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
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Carina WeberCarina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.